A banda Cantos Gerais chega ao Teatro Armando Gonzaga para um show emocionante, relembrando os grandes sucessos do movimento que marcou a música brasileira: o Clube da Esquina!No repertório, clássicos de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, 14 Bis e muito mais! Uma verdadeira viagem pela essência da música mineira
.📅 Data: 05 de abril (sábado)
⏰ Horário: 19h30📍
Local: Teatro Armando Gonzaga – Marechal Hermes, RJ🎟
Ingressos: R$ 40 (inteira) | Meia para moradores e compras antecipadas via Sympla
🔹 Direção e autoria: Marcos Veiga @marcosveiga_
🔹 Elenco: Banda Cantos Gerais
🔹 Músicos: Marcelo Barboza, Marcelo Braga, Daniel Salles, Paulinho Batera, Wilson Salles, Mary Salle
Não perca essa homenagem inesquecível! Garanta seu ingresso e venha reviver a magia do Clube da Esquina! 🎸✨
O cantor Jon Sandes, morador de Realengo, que lançou seu segundo disco chamado "Outono ao Verão" no dia 12/3/18, concede entrevista ao Repórter Daniel Valle da agência de notícias Visão Oeste. Conheça esse talento:
Jon em gravação do novo disco
Há quanto tempo você está na estrada, nos conte um pouco sobre você, da sua trajetória e das dificuldades que encontrou no caminho?
Então, eu ganhei meu primeiro violão aos 12 anos e paralelamente comecei meus primeiros passos na música. Durante a minha adolescência tive algumas bandas, aonde já ali, pude ter certeza de que eu queria viver da arte. Apesar, de bem novo já ter essa certeza, apenas com 21 anos (em 2015) eu me lancei por completo e de forma profissional na carreira artística, lançando meu primeiro disco, intitulado, "Primeiro Passo". Agora em 2018, lancei meu segundo disco, intitulado, "Outono ao Verão". Nesse meio tempo entre o primeiro e o segundo disco, iniciei e venho realizando trabalhos como Ator, o que era algo que eu já vinha planejando a alguns anos. Em relação as dificuldades, tudo depende de como cada indivíduo lida. Eu acredito que se você ama e acredita no que faz, as dificuldades são meros detalhes. A paixão e a verdade do ofício, vence qualquer obstáculo.
No seu ponto de vista, o que falta no Brasil para que o artista possa realmente viver do seu trabalho?
O Artista ainda sofre um pouco de preconceito em relação a profissão e isso em algumas situações, acaba desvalorizando o trabalho do Artista. Ainda existem pessoas que falam: "Legal que você é cantor/ator (entre outras profissões artísticas). Mas o que você realmente faz da vida?". Claro que hoje esse tipo de argumento vem diminuindo bastante, mas o Artista precisa ser mais respeitado e valorizado como profissão.
Quem ajuda/ajudou você na sua carreira? Tem equipe ou agência para administrar sua carreira musical? Graças a Deus eu tive o prazer de receber o apoio da minha família quando tomei a decisão de viver da arte. Para mim, como artista independente, foi fundamental esse apoio deles. Meu irmão é meu empresário e me ajuda na administração da minha carreira, na criação de projetos e planejamentos de curto, médio e longo prazo.
O que você toca, há um estilo musical específico ou é mais abrangente, abordando diversos gêneros? Me considero um artista versátil. Não faço distinções de gênero musical que eu gosto, ou que não. Isso acaba refletindo nas minhas composições tanto nas letras quanto nas melodias. Nos meus shows tem de tudo um pouco, pop, MPB, rock e por aí vai.
Fale sobre o seu novo disco "Outono ao Verão"? O novo disco, intulado, "Outono ao Verão", foi lançado dia 12 de março em todas as plataformas de streamings e também no YouTube. O disco possui 7 faixas (todas autorais), aonde eu busquei mostrar justamente, um pouco da minha versatilidade, misturando as minhas influências e criando a minha identidade. O primeiro single será a faixa "Volta ao Começo", que ganhará um videoclipe em breve. E quais são os seus próximos shows e projetos?
No momento estamos em estúdio produzindo o meu novo show para a turnê do novo disco. Mas no dia 21 de abril, abrimos uma exceção, e aceitamos o convite para participar do Festival AUÊ, que vai rolar na Praça dos Gaviões, em Itaipuaçu. O show começará por volta do fim da tarde e a entrada será gratis, além de rolar diversas atrações durante todo o Festival.
Idealizado
por Thiago “Dife” Mathias, Fábio
Downhill e pelo tatuador Márcio Magathi, na antiga Treze Tatuagens, o Festival de Música e Cultura de Ruade Bangu tem como exponente a variada
diversidade cultural encontrada região
Fábio Downhill (esquerda), Produtor Rafael Rocha (centro) e Thiago Mathias
Em
2013 foi criado o Festival, partindo da necessidade em se reunir e divulgar os
artistas de diferentes vertentes da Zona Oeste em programações gratuitas e de muita qualidade como:graffiti, skate, música
e poesia.
Após
o fechamento do estúdio, cada integrante seguiu seu caminho e as atividades
ficaram paradas por cerca de três anos, entretanto, o desejo de voltar com
força total resgatando e exaltando a identidade cultural dos moradores da
região estava presente e cada vez maior.
— A
vontade de dar continuidade neste projeto sempre existiu, por toda energia
emanada e a grande receptividade do público presente na primeira edição, que
nos perguntava quando que faríamos novamente — relata Thiago Dife, idealizador
do Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu.
Logo
no início de 2016, após observado o crescente cenário cultural da região, as atividades retornaram com sucesso na
conhecida praça Guilherme da Silveira
que fica entre Bangu e Padre Miguel, dispondo de elementos peculiares da
cultura de rua.
Atualmente
o Festival de Música e Cultura de Rua de Banguexerce um papel de vital importância para a Zona Oeste, fomentando
não somente às culturas, mas também a conscientização em relação aos temas
inerentes à comunidade local.
Nos
dias de Festival são disponibilizadas para o público exposições, oficinas, minifeira
gastronômica, artesanato, teatro, brechó, audiovisual, entre outras.
E
não para por aí. Com o objetivo de disseminar um legado na Zona Oeste através
de práticas positivas que valorizem as comunidades, o projeto de rua “colocou a
mão na massa” entrando no campo social.
Nas
ações sociais feitas no mês posterior ao de realização do Festival são recolhidos livros,
roupas, rações etc. e recrutados voluntários para realizarem atividades cidadãs
como: corte de cabelo, causa animal e design de sobrancelha.
— Estas ações ocorrem sempre cerca de 1 mês após o Festival porque continuamos
arrecadando donativos, pois entendemos que muitos carecem de transporte para
levar no dia. Além disso, para termos tempo de nos organizar e dialogar com a
comunidade sobre o que irá ocorrer. Inicialmente, estávamos doando para
instituições, mas as dúvidas sobre quando e para quem iriam as doações nos fez
mudar de ideia e partir para a ação direta — explicou Dife.
Este ano o morro do Sossego em Bangu foi a
comunidade escolhida pela segunda vez.
Participantes da ação social levam os materiais arrecadados diretamente aos moradores
Design de sobrancelhas deixa as meninas da comunidade mais bonitas
Agora, o evento caminha para a sexta edição, a primeira deu-se na antiga Treze Tatuagens e quatro na
Praça Guilherme da Silveira, além de uma edição itinerante como coletivo
coprodutor convidado no Baile de Gala Sarau do Escritório na Lapa, onde não obtiveram
apoio de políticos, empresários e editais, apenas foi exaltado o colaborativismo
e apoios culturais pontuais no melhor estilo 'Do It Yourself'.
O Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu
é desenvolvido por artistas de bandas e coletivos de arte e cultura. A próxima
edição (6ª) está prevista para outubro e busca fazer uma intervenção pensando
nas crianças. A arrecadação de materiais para ação social é outro ponto
relevante visto pelos organizadores para a sexta edição.
Hoje o FMCRB é composto por:
Thiago 'Dife' Mathias - FMCRB,
Piscina Cultural e projeto de música e poesia Eu´s Líricos | Fabio Downhill - FMCRB e banda
Fokismo | Rafael Filipe Bernardes da
Rocha - FMCRB, Piscina Cultural e banda Pedras Pilotáveis| Felipe Ramos - FMCRB, Piscina Cultural e banda Pedras Pilotáveis| Jon Pires - FMCRB, bandas
Pedras Pilotáveis e FNS |Júnior Moura - FMCRB, bandas
Secreção e Eu´s Líricos | Sheila Mota - FMCRB e Coletivo
Maria Realenga | Ras Renato - FMCRB, Conversa
Fiada, Piscina Cultural, West Gong Sound System e Cine Oeste | Beatriz Machado - FMCRB,
Conversa Fiada e Cine Oeste | Euter Mangia - FMCRB, Piscina Cultural, fotografia.
(Créditos das fotos utilizadas: FMCRB)
Curtiu a matéria e conhece um personagem ou projeto cultural interessante, que vale a pena contar sua história no Portal ZOTDB? Fale conosco enviando sua pauta para o e-mail: Danielvalleq@gmail.com
Nascida no bairro de Bangu em 2011, a banda trabalha com músicas autorais influenciadas pelo rock antigo dos anos 60 e 70, blues, soul e funky
Os integrantes Felipe, Rafael e Jon. A foto foi tirada embaixo do viaduto de Realengo/ Reprodução facebook oficial
Nos anos de 2016 e 2017, a Pedras Pilotáveis começou a produzir alguns eventos na Zona Oeste, como: O Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu, que é realizado periodicamente na praça da Guilherme da Silveira e está indo pra sua 6ª edição, abordando tudo relacionado às artes.
E não para por aí, a banda também produz o ProjetoPiscina Cultural, realizado no lendário Cassino Bangu. O evento rola mensalmente e sempre traz duas atrações musicais da Zona Oeste, exposições e um sarau de poesias.
O Portal Zona Oeste Tudo de Bom conversou com a banda Pedras Pilotáveis, veja a entrevista e conheça tudo sobre eles:
Quem são os integrantes da banda hoje?
Eu (Felipe Ramos) - Guitarra e Vocal, Rafael Rocha - Bateria e Jon Pires - Baixo.
Em qual bairro a banda foi criada e como, e a Pedras é voltada para qual estilo musical?
A banda foi criada em 2011 em Bangu Zona Oeste do Rio de Janeiro, temos um trabalho autoral com influências do rock antigo dos anos 60 e 70, Blues, Soul e Funky.
Agora vocês, também são moradores aqui da Zona Oeste?
Eu e o Rafael (bateria) somos nascidos e criados em Bangu onde a banda surgiu o Jon (Baixo) é do catete, mas vive mais na Zona Oeste do que em casa rsrsrs.
Nos fala um pouco sobre os projetos que a banda Pedras Pilotáveis está participando e os já que participou?
Em 2013 a banda foi uma das vencedoras do Festival Nova Música Brasileira produzido pela antiga plataforma Oi Novo Som, como prêmio gravou o single "Não pode chover para sempre" no grande Estúdio Toca do Bandido (Tom Capone) em Vargem Grande e realizou um grande show, na festa de encerramento no Imperator RJ junto com a Banda Detonautas.
O single foi muito bem recebido pelo público tanto que chegou a tocar na Rádio Mirandela 98,7 FM (baixada fluminense) no programa "Sem Poeira" e na Rádio Cidade Rock 102,9 FM no programa "A Vez do Brasil" duas vezes (A segunda a banda foi a mais votada do site da Rádio Cidade 102,9FM), a banda também participou do programa Zoasom aonde tocaram três músicas ao vivo na Rádio Roquette Pinto 94,1 FM, participou do primeiro Festival de Rock do Leão Etíope do Méier e do Happy Hour da Rádio Maldita - 30 anos no teatro Oscar Niemeyer em Niterói e muitos outros shows pelo Rio de Janeiro.
Em 2015 a Pedras lançou seu primeiro vídeo clipe chamado "Retardatário" e seu primeiro EP em todas as mídias digitais e na versão física também, o EP conta com 5 faixas autorais e uma releitura de Guiné Bissau, Moçambique e Angola do grande Tim Maia e vem sendo muito bem aceito pelo público e foi divulgado em alguns sites de música independente do Brasil e está tocando em diversas web rádios e rádios, inclusive de outros estados e países.
Nesse mesmo ano a segunda faixa do EP saiu numa coletânea com 30 bandas autorais do Brasil em um projeto de ampliação da Web Rádio Graviola. Em Junho de 2016 nosso guitarrista saiu na Revista Guitar Player Brasil, falando um pouco do nosso trabalho e influências, em 2017 a banda já se prepara para lançar um disco novo no segundo semestre, seguido de um novo clipe. Além disso, gravou seu primeiro programa de TV. É um programa chamado REVERBERA que irá estrear em maio pela TV Cultura e Rádio Mec da Rede EBC de comunicação, mostrando o trabalho de bandas independentes de todo Brasil!
A próxima apresentação da banda é no evento Zona de Cinema, no dia 22/07, que acontecerá na praça Guilherme da Silveira em Padre Miguel.
Após isso, a Pedras participa do Árvoredo Cultural (12/08), no Creib de Padre Miguel.
E aí curtiu o trabalho feito por esta grande banda que fomenta, além de tudo, cultura na região? Fique ligado na página oficialPedras Pilotáveisno Facebook. Veja e curta os vídeos deles no YouTube:Pedras Pilotáveis
E tem mais:
Ouça o EP no Spotify: goo.gl/hgKTm6
Deezer: goo.gl/VyXk9T iTunes: goo.gl/bvWQVi Google Play: goo.gl/5YKbEw Youtube: goo.gl/6KBWPl Soundcloud: goo.gl/gn3pqM Bandcamp: goo.gl/mNP6KC Reverberation: goo.gl/Q5CNwM Ouça Lá: goo.gl/T8WX9W X-Box Music: goo.gl/WNhRZ1 Contate a banda para shows e eventos
pedraspilotaveis@gmail.com ramos.felipe22@gmail.com https://www.facebook.com/PedrasPilotaveis/ (21) 967266566 (Felipe) (21) 964951557 (Rafael) (21) 981356554 (Jon) Veja outras entrevistas e participações
Os artistas de rua têm uma função muito importante na sociedade, eles quebram todas as barreiras físicas e imaginárias entre a arte e o público. Ao andar pelos centros dos bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro é possível perceber artistas de rua em apresentações de alta qualidade, como: contorcionismo, acrobacias, apresentações musicais, estátuas vivas e muito mais. Estes talentos costumam colorir os centros urbanos e bordar sorrisos nos rostos das pessoas.
O escritor e poeta, morador de Realengo, Bruno Black, fala um pouco de sua trajetória e explica que a vida do artista de rua não é fácil, mas produzir a arte tem o seu lado positivo. Bruno é autor de diversos livros e seu trabalho, de muita qualidade, está presente por todo Rio de Janeiro.
— Nos dias atuais ser artista não é fácil, seja de rua ou não. Ser poeta então é mais difícil ainda, no bom sentido. Mas, eu tenho um retorno muito saudável das pessoas e quando elas se aproximam de mim, eu pergunto: você gosta de poesia? Quando eles dizem não, aí que eu me sinto ainda mais empolgado a alimentá-las. Sou um artista urbano e passo a maior parte da minha vida na rua divulgando os meus livros, projetos e fazendo oficinas.
Um dos grandes produtores da cultura na Zona Oeste, Bruno Black cativa a todos com o seu jeito poético de ser
Para Oberdan Mendonça, idealizador do Espaço Cultural Viaduto de Realengo e participante do projeto “colocando poesia no mundo”, que leva a arte para alunos de escolas municipais, propagar a cultura no subúrbio é complexo, e é preciso uma atenção mais ampla por parte das autoridades em relação a esta região.
— É muito difícil desenvolver a cultura no subúrbio, porque o olhar para a Zona Oeste ainda é muito fechado, mesmo que exista todo um glamour e uma referência contextual na cidade, fica-se bastante complicado ter o reconhecimento do Município em relação ao suporte de projetos aqui no subúrbio. Temos algumas oportunidades através de editais onde é disponibilizado determinado valor simbólico para o desenvolvimento do trabalho. Os editais ajudam, contudo é necessário um pouco mais de atenção da própria pasta de cultura do Município — disse.
Oberdan Mendonça, criador do Espaço Cultural Viaduto de Realengo, que tem um papel muito importante no cenário artístico da região
A ocupação de espaços culturais é de vital importância para o desenvolvimento cultural e artístico de uma sociedade. Partindo desse pressuposto, existem muitos operadores culturais como Oberdan e Bruno que acreditam na Zona Oeste e trabalham para disseminar a arte para os moradores. Um exemplo de ocupação benéfica de um espaço público, é a feita pelos integrantes do Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu, na Praça Guilherme da Silveira.
— O FMCRB é uma multi expressão cultural e uma ocupação efetiva de espaço público, que propõe diversas linguagens da cultura de rua. Inicialmente, nossa ideia era preservar e mostrar o trabalho de artistas locais, mas como o projeto foi ganhando magnitude e existindo a necessidade do fortalecimento de redes entre produtores culturais, nós abrimos para outras regiões de dentro e fora do Município do Rio participarem. E além de toda questão cultural, também se preocupamos com a cidadã, fazendo a arrecadação de vestuários, livros, brinquedos, entre outras, para intervenção social feita na comunidade Morro do Sossego em Padre Miguel — esclarece Thiago Mathias, idealizador do Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu.
Thiago Mathias, um dos fundadores do FMCRB, que ocupa efetivamente a famosa Praça Guilherme da Silveira em intervenções culturais
O Produtor Cultural e fundador da FLIZO (Festa Literária da Zona Oeste), Binho Cultura, fez uma análise em relação ao cenário artístico atual na ZO, também apontou o que pode ser feito para o desenvolvimento cultural da região ser dado em largos passos e destacou a importância da ocupação de espaços públicos.
— A ocupação cultural de um espaço público que esteja desativado e abandonado é fundamental. O Rio de Janeiro tem muitos espaços abandonados, em ruínas, e temos diversos grupos fechando as portas porque não têm um espaço para sediar seus projetos e muito menos recursos para pagar seus aluguéis. É preciso potencializar estes agentes culturais, estas pessoas que trabalham na base, ou seja, enxerga-las como empreendedores e vê seu potencial como economia criativa, assim elas serão respeitadas como profissionais da cultura. O trabalho artístico de qualidade já temos, o que precisamos é deixar de ser apenas um abre alas para protagonizar.
No microfone, Binho Cultura, pai da festa literária da ZO
Segundo a Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, a Superintendência de Cultura e Território através dos Programas Território Cultural e Favela Criativa, investiu em 2017 mais de 100 mil reais na Zona Oeste a partir de 8 projetos dos editais Geração Cultura e Agenda Funk.
O fomento foi resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura, a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica através da Lei de Incentivo. O edital Geração Cultura é destinado a jovens entre 15 e 29 anos e possibilita as juventudes da região a expressão da criatividade nos mais diversos formatos e linguagens. Já o edital Agenda Funk é destinado a realização de bailes e criações artísticas no Funk, desta forma movimenta a cena da Zona Oeste e fortalece as redes funkeiras.
Vocês pediram, e aí está a confirmação, dia 12 de junho, Dia dos Namorados, cantor Péricles, o 'Rei da Voz", na ALSSVM. Outras informações poderão ser obtidas através do telefone (21) 2457-9616 e/ou 97001-2362.
No dia 23 de abril, feriado de São Jorge, teremos um dos melhores grupos de samba do Brasil, "VOU PRO SERENO", no Projeto SERENANDO COM JORGE, com uma deliciosa feijoada e a participação de vários convidados. Vendas antecipadas do abadá, feijoada, ingressos e camarotes já estão a disposição no site GUICHÊ WEB. Outras informações poderão ser obtidas através do telefone 2457-9616 e/ou 97001-2362.
Sexta-feira, dia 10 de Abril, show completo do grupo PIXOTE, com abertura do grupo 100 % e no comando da festa DJ Lekinho, agitando a galera! Simplesmente imperdível! Ingressos a venda pelo sitte Alô Ingressos, nas Lojas South cadastradas ou no Sargentos da Vila Militar, Estrada São Pedro de Alcântara, 1462 - Vila Militar. Só chamar no WhatsApp (21) 97006-6264 e/ou 97001-2362.
Max Cardoso já participou de campeonatos na Índia,
Japão e França
Apaixona pelo o que faz, Max leva cores aos céus da zona oeste e do mundo em festivais de pipas
O artista, morador de Bangu, sempre teve uma paixão muito grande pela pipa desde sua infância, onde fazia suas próprias pipas cortando bambus na casa de seus tios. Ele via isso como uma coisa fascinante, e assim, começou a confecciona-las até ver na televisão um anúncio sobre festivais de pipas, quando surgiu o insight: “Eu consigo fazer isso, uma pipa artística”!
Após três meses trabalhando nos detalhes do projeto, a primeira pipa artística de Max ficou pronta e com muita perfeição. No dia 12 de outubro de 1986, o banguense apresentou sua arte em um evento no Aterro do Flamengo e foi consagrado campeão.
A partir desse momento Max começou a mostrar seus feitos em oficinas, festivais e eventos, não somente na Zona Oeste, mas sim, ultrapassando fronteiras internacionais representando o Brasil em festivais em países como França, Índia e Japão onde a cultura de soltar pipas é bastante popular entre homens e mulheres.
— Em 1992 conheci um Frances que veio até minha casa em Bangu e conheceu melhor o meu trabalho, as minhas pipas, e foi ele quem me levou para o primeiro festival na França em 1996. Atualmente faço festivais de pipas e oficinas em shopping centers. Já fiz oficinas em quase todos os shoppings do Rio de Janeiro — explicou Max.
Exposição das artes no Center Shopping Freguesia.
O artista banguense Max Cardoso concedeu entrevista ao Visão Oeste Rio:
Qual foi o maior tempo que você disponibilizou para confeccionar uma pipa?
— Normalmente demoramos dois meses e meio, trabalhando de 4 a 5 horas por dia fazendo um dragão/centopeia que realmente é muito trabalhosa e leva bastante tempo.
Aqui na Zona Oeste vocês têm algum ponto de encontro de “pipeiros” para a realização de festivais?
— Não há um lugar específico que a gente se reúne. Existe um grupo no WhatsApp de pipa artística onde todo o pessoal deste meio troca informações e dali saem as dicas de modelos novos e agendas para futuros festivais de pipas.
Pipa em formato gigante de dragão sendo controlada pelo artista morador de Bangu
Qual a diferença entre uma pipa brasileira em relação a uma japonesa e uma indiana, por exemplo?
— A principal diferença da nossa pipa para as pipas de outros países é que, na verdade, só o Brasil ainda está fazendo pipas de bambu e papel fino, lá fora tudo
é pano com fibra de carbono, pano com alumínio etc. Bambu só no Brasil e na índia. Nos demais países não.
Como morador da Zona Oeste, qual seu ponto
de vista concernente a arte de empinar pipas na região? Ainda há muita procura
por parte de crianças, jovens e adultos?
— A
arte de empinar pipas está acabando. Vemos aqui na Zona Oeste alguns pontos, como
ali próximo à Praça do Canhão, onde uma galera mais madura se reúne, entretanto, para
soltar a chamada “pipa de corte” a pipa do cerol, da linha chilena. Hoje as
crianças, o jovem, estão totalmente conectados no celular, na internet e
videogame. Muitas crianças de hoje não estão mais jogando bola, andando de
bicicleta ou brincando na rua. Isso basicamente acabou, tudo agora está
restrito a algum jogo, a algum movimento dentro da rede. Eu me reúno com amigos
em festivais na própria Praça do Canhão, mas com a pipa artística que é
totalmente regulamentada.
O Portal Zona Oeste é Tudo de Bom aproveita para esclarecer que a pipa é uma arte, uma cultura brasileira, principalmente dos bairros da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Empinar pipas faz bem para muitas pessoas de diversas faixas etárias, a atividade pode ser usada até como terapia.
Contudo, faça como o artista Max, solte pipas em locais seguros: praças e campos abertos sem fiações por perto, NUNCA utilize o cerol ou linhas chilenas (aquelas que já vêm preparadas com uma espécie de cerol mais cortante e potente), use o bom-senso: evite antenas e veja sempre quem está ao seu redor. Desta forma, será possível manter a pipa no alto por muitos anos em nossa região.
Ah! E tem mais um pouquinho de Max: Veja o vídeo da participação dele no programa Mais Você, da Ana Maria Braga, exibido ontem dia 25/05/17 pela Rede Globo
Fique ligado no próximo evento de Max "FESPA: 2º Festival de Pipas Artísticas", no Campo de Marte, na Praça do Canhão, dia 11/06, às 9h, em Realengo.