quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Festival de Música e Cultura de Rua fomenta a variedade cultural na ZO
Idealizado por Thiago “Dife” Mathias, Fábio Downhill e pelo tatuador Márcio Magathi, na antiga Treze Tatuagens, o Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu tem como exponente a variada diversidade cultural encontrada região
Fábio Downhill (esquerda), Produtor Rafael Rocha (centro) e Thiago Mathias
Em 2013 foi criado o Festival, partindo da necessidade em se reunir e divulgar os artistas de diferentes vertentes da Zona Oeste em programações gratuitas e de muita qualidade como: graffiti, skate, música e poesia.

Após o fechamento do estúdio, cada integrante seguiu seu caminho e as atividades ficaram paradas por cerca de três anos, entretanto, o desejo de voltar com força total resgatando e exaltando a identidade cultural dos moradores da região estava presente e cada vez maior.

— A vontade de dar continuidade neste projeto sempre existiu, por toda energia emanada e a grande receptividade do público presente na primeira edição, que nos perguntava quando que faríamos novamente — relata Thiago Dife, idealizador do Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu.

Logo no início de 2016, após observado o crescente cenário cultural da região,  as atividades retornaram com sucesso na conhecida praça Guilherme da Silveira que fica entre Bangu e Padre Miguel, dispondo de elementos peculiares da cultura de rua.




Atualmente o Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu exerce um papel de vital importância para a Zona Oeste, fomentando não somente às culturas, mas também a conscientização em relação aos temas inerentes à comunidade local.

Nos dias de Festival são disponibilizadas para o público exposições, oficinas, minifeira gastronômica, artesanato, teatro, brechó, audiovisual, entre outras.

E não para por aí. Com o objetivo de disseminar um legado na Zona Oeste através de práticas positivas que valorizem as comunidades, o projeto de rua “colocou a mão na massa” entrando no campo social.

Nas ações sociais feitas no mês posterior ao de realização do Festival são recolhidos livros, roupas, rações etc. e recrutados voluntários para realizarem atividades cidadãs como: corte de cabelo, causa animal e design de sobrancelha.

— Estas ações ocorrem sempre cerca de 1 mês após o Festival porque continuamos arrecadando donativos, pois entendemos que muitos carecem de transporte para levar no dia. Além disso, para termos tempo de nos organizar e dialogar com a comunidade sobre o que irá ocorrer. Inicialmente, estávamos doando para instituições, mas as dúvidas sobre quando e para quem iriam as doações nos fez mudar de ideia e partir para a ação direta — explicou Dife.

Este ano o morro do Sossego em Bangu foi a comunidade escolhida pela segunda vez. 

(Agradecimentos: Barber Brutos | Rodrigo Vieira Villete | Coletivo Refem/zo)
Participantes da ação social levam os materiais arrecadados diretamente aos moradores
Design de sobrancelhas deixa as meninas da comunidade mais bonitas
Agora, o evento caminha para a sexta edição, a primeira deu-se na antiga Treze Tatuagens e quatro na Praça Guilherme da Silveira, além de uma edição itinerante como coletivo coprodutor convidado no Baile de Gala Sarau do Escritório na Lapa, onde não obtiveram apoio de políticos, empresários e editais, apenas foi exaltado o colaborativismo e apoios culturais pontuais no melhor estilo 'Do It Yourself'.

O Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu é desenvolvido por artistas de bandas e coletivos de arte e cultura. A próxima edição (6ª) está prevista para outubro e busca fazer uma intervenção pensando nas crianças. A arrecadação de materiais para ação social é outro ponto relevante visto pelos organizadores para a sexta edição.

Hoje o FMCRB é composto por:

Thiago 'Dife' Mathias - FMCRB, Piscina Cultural e projeto de música e poesia Eu´s Líricos | Fabio Downhill - FMCRB e banda Fokismo | Rafael Filipe Bernardes da Rocha - FMCRB, Piscina Cultural e banda Pedras Pilotáveis Felipe Ramos - FMCRB, Piscina Cultural e banda Pedras Pilotáveis Jon Pires - FMCRB, bandas Pedras Pilotáveis e FNS | Júnior Moura - FMCRB, bandas Secreção e Eu´s Líricos | Sheila Mota - FMCRB e Coletivo Maria Realenga | Ras Renato - FMCRB, Conversa Fiada, Piscina Cultural, West Gong Sound System e Cine Oeste | Beatriz Machado - FMCRB, Conversa Fiada e Cine Oeste | Euter Mangia - FMCRB, Piscina Cultural, fotografia.

(Créditos das fotos utilizadas: FMCRB)

Curtiu a matéria e conhece um personagem ou projeto cultural interessante, que vale a pena contar sua história no Portal ZOTDB? Fale conosco enviando sua pauta para o e-mail: Danielvalleq@gmail.com

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Como fugir das filas de lotéricas e bancos
Filas para loterias de Bangu, Campo Grande, Realengo e toda Zona Oeste podem ser evitadas
Fila da lotérica do calçadão de Bangu dando volta na esquina, mas com atendimento rápido, dentro do possível
Foto: Daniel Valle
A população dos bairros da Zona Oeste comparece em peso, principalmente, às casas lotéricas no início do mês, seja para pagar contas, fazer saques ou depósitos etc. Nesta segunda (10), filas das loterias do centro de Bangu demandavam em média 25 minutos para o atendimento.

— Com esta crise,  estou com problemas na minha conta corrente. Antes não vinha à casa lotérica pagar as contas de luz, água e internet, deixava tudo em débito automático. Mas, hoje, sem minha conta, precisei vir até o caixa — disse, um correntista que não quis se identificar.

Ficar aguardando sua vez de ser atendido em uma longa fila para pagar uma conta básica é mais antigo do que a fome, ou seja, desde a época dos primórdios da história.

E como os moradores da Zona Oeste podem fugir da longa espera e evitar o congestionamento de passagens públicas? A resposta é muito simples: utilize o computador, tablet ou smartphone.

- Pagar contas usando a conta corrente do seu banco é de grande importância, além de não pagar CPMF, e sabendo que a região tem seus problemas com a questão da segurança, é muito mais seguro pagar uma fatura via débito em conta do que sair de casa com uma grande quantia para depósito, por exemplo.

- O cartão de crédito pode ser aliado para determinadas despesas e compras. Ao invés de pedir boletos em uma compra online, utilize o cartão de crédito. Pode ser à vista ou a prazo. Hoje quase todos os sites usam cartões de todas as bandeiras.

- Na própria Internet, em aplicativos de bancos, se faz de tudo: se compra crédito para celulares, é possível transferir valores para outras contas de variados bancos, pode-se realizar aplicações financeiras, poupança etc.

- Quer apenas uma informação? Não vá de imediato ao banco ou lotérica, ligue para a Central de Atendimento, assim você poderá ter informações concisas, que decidirão se é preciso ir à agência ou não.

- Use os terminais de autoatendimento, hoje em dia eles podem ser encontrados em qualquer padaria, mercadinho, farmácia, posto de gasolina, entre outros. Evite filas. 

Repórter - Daniel Valle

Danielvalleq@gmail.com

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Após sucesso em 7ª edição, FMCRB volta a Guilherme dia 9/6, no Virada Sustentável
Essa é a 8ª edição do Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu, que vai promover muita poesia, música, exposições, contação de histórias, debates, troca de livros, além de fazer a arrecadação de roupas e brinquedos.

A intenção é a de conscientizar os cidadãos sobre a importância de se criar mecanismos para se desenvolver, respeitando o meio em que vive e deixar um legado positivo para o futuro. 

Local: Praça Guilherme da Silveira.
Dia 09 de junho de 2018, sábado, a partir das 18h.
Divulgação evento oficial

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Espetáculo Teatral 'Nossos Deuses Candidatos' (Temporada)
A  temporada do Espetáculo Teatral  'Nossos Deuses Candidatos' vai até o dia 26 de maio. Com direção de Hudson Batista, tudo é realizado por atores e atrizes da Casa Movanos, que fica na Rua Figueiredo Camargo, 129, em Padre Miguel.
Divulgação
Abaixo tem a chamada do MOVANOS para este Espetáculo:

Nós, do Grupo MOVANOS - Movimento Nosso, temos o prazer de iniciar a temporada de apresentações do espetáculo teatral NOSSOS DEUSES CANDIDATOS aqui na Casa Movanos

Serão noites lindas, recheadas de muito teatro, bom texto e muita conversa boa no Espaço James Baldwin em nossa unidade. Estamos na Zona Oeste (Padre Miguel). Venha se divertir com esse grupo artístico que promete movimentar o bairro!

NOSSOS DEUSES CANDIDATOS

Já te passou pela cabeça o que seria do Brasil se Deuses fossem Presidentes? 
Nessa comédia absurda - mas não tão absurda assim - deuses se candidatam e pedem seu voto. Veja o destino do Brasil quando o governo for de Deus.

“Eu vou cuidar das pessoas”. 
7º Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu: Mães do Mundo
Quando? Sábado, 5 de maio, a partir das 17h. Onde? Praça Guilherme da Silveira, em Padre Miguel.
Divulgação
Veja a chamada dos organizadores:

Ser mãe está longe de padecer no paraíso. É viver cada presente, no presente dado ao mundo, mesmo sabendo e refutando que todos serão uma hora ou outra, do mundo. Cidadãos do mundo, parafraseando Chico Science.

É complicado para quem não detenha e sinta a dor do parto falar, até por protagonismo de causa, mas a data mais que pede, exige um reconhecimento para além da representatividade, é de vida, sabe?! É saber e propagar o berço da fecundação, da luta e autoafirmação do hoje, mais do que nunca! A minha, a tua, a nossa mãe é cerne de afeto e sabedoria...mil e duas utilidades, porque tem que gerenciar até a milésima primeira, que não aparece nos comerciais de TV.

Nesse gancho, não podemos deixar de homenagear uma mãe específica. Uma mulher preta, nascida no Complexo da Maré, que teve que superar todos (e mais alguns) obstáculos que a ilusória meritocracia prega! Venceu a oferta de uma vida errada, uma gravidez na pós adolescência, a falta de políticas públicas onde morava, os defuntos no seu portão pela manhã, uma graduação e pós-graduação na contramão de muitos ao redor. Uma mulher, mãe, que sempre esteve envolvida em movimentos socioculturais e que nunca abaixou a cabeça para ninguém, muito menos discursando numa plenária, corroborada por mais de 46 mil votos. Nada mais justo que dedicar esta edição à ela... Marielle vive e está mais que presente, mais que pretérito, para que possamos com o resgate do sentimento de humanidade e empatia, mudar nossa realidade e consequente futuro!

O Festival é pelas mães da Maré, mães da Rocinha, mães da Vila Aliança, mães da Candelária, mães de Vigário, mães de Maricá, mães da Praça de Maio, mães da Síria e todas as demais que acordam cedo e enfrentam a labuta diária nesses tempos obscuros! Todas as mães estão mais que convidadas para nossa intervenção. Venham ajudar a construir e irradiar todo o valor e amor envolvidos, primeiro em ser mulher, segundo em carregar no ventre tudo que está por vir!

E que toda adversidade seja transformada em luta! Mães do mundo: uni-vos!
Atividade Cultural Marielle Vive
No dia 29 de abril (domingo), a partir das 19h, a praça da Guilherme da Silveira em Padre Miguel recebe a Atividade Cultural Marielle Vive. Veja a chamada do evento oficial:
Divulgação
Mais de um mês e não temos nenhuma resposta sobre quem mandou matar MarielleMas precisamos mostrar, mais do que nunca, que estamos transformando nossa dor em força para seguirmos lutando e que nem o tempo nem o medo vão nos calar.

E nada mais representativo do que lembrar de Marielle com muita alegria e cultura popular. Por conta disso, faremos a Atividade Cultural Marielle Vive com sarau, stencil, música, grafite e intervenções culturais locais.


Faz parte da organização o mandato coletivo Flavio Serafini, ZOA, IFHEP, Artrash, FMCRB, Grupo Cultural, Lata doida, Studio 2, Sarau do Velho, Lavanderia Lírica, Cine Oeste e REFEM ZO.

domingo, 15 de abril de 2018

Intervenção Federal Pra Que(m)?
O coletivo Zona Oeste Ativa promove o evento "Intervenção Federal Pra Que(m)?" no dia 21 de abril (sábado), na Praça Guilherme da Silveira. Veja a chamada do coletivo e o que vai ter no evento:
Reprodução evento oficial
Iniciada em 16 de Fevereiro desse ano, a famosa Intervenção Federal no Rio de Janeiro é polêmica e assustadora. Ela ganhou todas as páginas de jornais, horas na TV, nas conversas de boteco, no bate papo no trem e nas acaloradas conversas de famílias. 

Mas a intervenção, de fato, está apresentando resultados? Ela consiste em que? Por que começou pela Zona Oeste? Por que os "testes" são sempre feitos nas periferias? As questões são muitas e não fugimos do papo. 

Pra isso estamos convidando pessoas referencias no assunto pra trocar essa ideia e juntos vamos construir a Zona Oeste que queremos. Chama as amigos/os, o boy, a crush, aquele parente chato que fala pra caramba, o colega de sala de aula...Convoca geral! Nos vemos na praça.

Convidadas confirmadas:
- Luciana Boiteux - Professora de Direito da UFRJ
- Marina Ribeiro - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE)

Intervenções artísticas:
Grafite - Nane Medusa
Exposição de fotos, desenhos e quadros - Leonardo Lopes e Caio Zero
Oficina de stencil - Guilherme Venâncio

Clicks por: Aline Fonseca e Vatuzi Leontina

E como não poderia faltar, teremos nossos lanches colaborativos e cervejinha gelada. Todos sabemos dos custos pra fazer o rolé. Então compre nossas laricas e seja nosso patrocinador. :)

terça-feira, 20 de março de 2018

Visita a Nave do Conhecimento de Padre Miguel.
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Após participar da Reunião do Conselho de Segurança Escolar, no último dia 27 de fevereiro, juntamente de uma comissão de participantes da reunião, pudemos conhecer as instalações e serviços prestados pela Nave do Conhecimento de Padre Miguel.
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As Naves do Conhecimento democratizam o acesso ao universo digital em ambientes colaborativos e criativos. Oferecem oficinas, cursos e eventos relacionados à Informática Básica, Economia Criativa, Tecnologias da Informação, Robótica e Programação, Trabalho e Empreendedorismo.
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São nove unidades, localizadas nas zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro: Engenho de Dentro, Irajá, Madureira, Nova Brasília, Padre Miguel, Penha, Santa Cruz, Triagem e Vila Aliança.
Quem desejar conhecee mais desse aparelho pode entrar em contato através do teledone (21) 3468-7308.
1º Prêmio Estadual do Patrimônio Imaterial da Dança de Quadrilha de Roça, de Salão e Infanto
A alma Junina de um Militar!
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Hoje, gostaria de agradecer a pessoa do meu amigo Xandson de Braços Abertos, a Srª Cris Gurjão, ao amigo Milton Luiz, a Associação das Quadrilhas Juninas do Rio de Janeiro - AquaRio, ao amigo Augusto Vargas, da Secretaria de Estado de Cultura (INEPAC), e a tidos integrantes do Movimento Junino Carioca,, pela deferência e homenagem a minha pessoa no último dia 25 de fevereiro, durante a premiação do "1º Prêmio Estadual do Patrimônio Imaterial da Dança de Quadrilha de Roça, de Salão e Infanto", realizado pela SEC/RJ, guardarei na lembrança a homenagem com o prêmio Divulgação, em prol do Movimento Junino, e a recordação da bela festa, com belos espetáculos, que nos envolveram e nos fizeram sonhar, com um mundo mais alegre e feliz.
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Venho a anos com esse projeto de festa Junina na Vila Militar, para ser exato desde 1995, quando era integrante da Seção de Comunicação Social da 1ª Divisão de Exército, no Quartel General da Vila Militar, onde era um dos organizadores e responsável pelo Arraiá da Vila Militar, onde era realizado, inicialmente, em frente ao QG da 1ª DE, na Av. Duque de Caxias, Nr 1965, e depois transferido para a Praça Marechal Hermes, também na Vila Militar.

A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Xandsom De Braços Abertos, pessoas sorrindo, pessoas em pé e área interna


Com as normativas que proibiram as atividades festivas em unidades militares, de qualquer natureza, a época por questões de segurança, as festas passaram a ser realizadas nos Clubes Militares, da Vila Militar. Continuei a realizar festas juninas, mais em área civil, no bairro de Santa Cruz, onde morava, e sentia muita dificuldade em realizá-las, pois muita coisa mudará nas festas juninas, que passaram a ser praticamente escolares, as festas em clubes e de rua, diminuíram e as que existiam eram mecânicas, passaram apenas possuir som e barracas de comidas típica., sem as tradicionais quadrilhas juninas.
Sou de um tempo em que andávamos de rua em rua, assistindo ensaios de quadrilhas juninas. Ficávamos doidos, que chegassem as Festividades de São Jõao para ver a tradicional fogueira, se deliciar com os quitutes e assistir as quadrilhas, ponto alto das festas.
Em minha vida civil sempre fui militante da Cultura, por acreditar que a mesma, aliada a Educação, fazem a diferença em nossa realidade e modo de vida, sendo ferramentas eficazes para a diminuição de nossos problemas sociais.
Mais o destino me deu mais uma chance para reconduzir este sonho, de contribuir para o resgate desta manifestação cultural, em nossa região, a Zona Oeste. Fui convidado para ser o Diretor Social e Cultural da Área de Lazer dos Subtenentes e Sargentos da Vila Militar, onde tenho o mister derradeiro de proporcionar lazer, cultura e entretenimento a Família Militar, e hoje também a sociedade civil que fazem parte de nosso cotidiano em convivência profícua.
Começamos o Projeto “ARRAIÁ DA ALSSVM”, onde estamos indo para o nosso 5º ano consecutivo, com o ímpeto de torná-lo um referencial cultural, um espaço para que possamos manter essa tradição brasileira e familiar.
Enfim agradeço pela deferencia, e as palavras de meu amigo Milton Luiz, da Quadrilha Gonzagão do Pavilhão, e apresentador do prêmio, que com suas palavras demonstrou que podemos viver em um mundo onde diferenças, estereótipos e preconceitos podem ser vencidos, acima de tudo pela Educação e a Cultura. "Esse camarada, tinha tudo para não pertencer a esse mundo, mais contrariou as lógicas, e esta conosco, no Movimento Junino, apoiando e divulgando, e lutando pelo movimento na Zona Oeste...." - Milton Luiz
Agradeço mais uma vez a todos e ao meu amigo XANDSON, por acreditar em nosso projeto e por estar conosco em parceria desde o início de nosso trabalho no 1º Arraiá. Seguimos firmes com o propósito de que a ALSSVM, seja a casa da Família Junina, e que ajude a propagar a tradição da Festa de São João na Zona Oeste.


E que venha São João! Já não vemos a hora de nos encontramos, em Julho, no 5º ARRAIÁ DA ALSSVM, com o 5º Concurso de Quadrilhas Juninas do Rio de Janeiro, da AquaRio, em nossa sede na Estrada São Pedro de Alcântara, 1462 – Vila Militar.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Festival JunTey: ZO Resiste na Guilherme da Silveira
Ocupar e resistir é o que busca o Zona Oeste Ativa. Para assim mostrar que a ZO tem direitos a lazer, manifestações artísticas e culturais. Dia 20 de janeiro (sábado) às 18h.
Arte: Junior Vieira
Ocupar o espaço público com arte e lazer é mais que um direito, é uma necessidade da Zona Oeste. Para o Zona Oeste Ativa, o silêncio não é opção. ZO é música, é dança, é grafite, é arte, é potência. A ZO é um mundo!

Local: Praça Guilherme da Silveira. Então corre e avisa às tia, os cria, às manas e às malandras. É festa. É resistência. É a Juntey. 

:: TA NA PISTA ::

ARTRASH 
Zona Oeste Ativa
Studio2

PROGRAMAÇÃO

• 18h - Desfile de moda
Exposiçao de artes com FORMAS e Xilopretura
Pintura ao vivo de Grafite 
Stand Old Skate Bar 
Brechós

20h - Exibição de curta-metragem e conversa sobre guerra às drogas.
Filme: "O olho do cão", de Samuel Lobo.
Presença confirmada: Orlando Zaccone e Renato Cinco.
Audio-visual e mediação: Zona de Cinema.

21:30 - FESTA, MÚSICA E SARRAÇÃO

Apresentação de dança 
Over Beat Dance
Devil's

► LINE-UP ◄

Viktor Martin (Studio2)
Arthur Rought Art (conception)
Denzel 
Emitê 
Dinah Honorato 
Drokari (Residente ARTRASH)
+infos em breve

Cobertura fotográfica
Dropz Company 
Thiago de Melo 


Não será tolerado nenhum tipo de discriminação

Se FOR pra dar close errado, é melhor nem sair de casa! Respeita as mina, as mona, as bi, as trava e as sapa.

APOIE A ARTE INDEPENDENTE

CONSUMA NO  BAR

Venda de bebidas no local. Consuma no bar do evento e colabore para a realização de mais eventos gratuitos.

Apoios
Catuaba Selvagem
Dropz Company 
Old Skate Bar 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Autoridades da segurança pública convidam sociedade para reunião da AISP 14
No dia 25 do mês de janeiro vai ser realizada reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança da Área Integrada de Segurança Pública (14 AISP), no salão nobre do Frango Chic, em Padre Miguel.

O encontro começa às 9h. A atividade é aberta para toda sociedade. Veja o convite abaixo:

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Naves do Conhecimento realizarão Colônia de Férias a partir do dia 08/01
A Colônia de Férias "TecnoFérias", que vai ser realizada por todas as Naves do Conhecimento a partir do dia (8) de janeiro, vai disponibilizar, em três semanas, atividades recreativas e educacionais para crianças e adolescentes.
Reprodução Google
Entre as atividades estão oficinas de: programação, games, animação (stop motion) e robótica.

Na Colônia de Férias, a parte da manhã é voltada para crianças entre 07 a 11 anos. A tarde, adolescentes de 12 a 15 anos participam.

Cada criança só pode estar inscrita em uma semana para garantir que mais crianças participem da Colônia.

Além disso, também será feito um passeio ao CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) com vagas limitadas. Para reservar uma vaga no evento e obter mais informações sobre o processo de inscrição é necessário entrar em contato diretamente com a Nave do Conhecimento escolhida.

A inscrição na Colônia não garante vaga no passeio, que é uma atividade a parte. 

Datas dos passeios ao CCBB - (As vagas são limitadas)

12/01 - Nave do Engenhão 
15/01 - Nave de Nova Brasilia 
11/01  - Nave de Padre Miguel
17/01 - Nave de Irajá 
18/01 - Nave da Penha 
19/01 - Nave de Santa Cruz 
22/01 - Nave de Vila Aliança 
24/01 - Nave de Triagem 
25/01 - Nave de Madureira 

Obs.: Nave do Engenhão só terá duas semanas de Colônia de Férias.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Neste sábado (7) tem Festival de Música e Cultura de Rua em Bangu
Dia 07/10 a partir das 16 horas, na Praça Guilherme da Silveira, acontecerá o 6º Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu.

“Eu fico com a pureza da resposta das crianças”. O trecho da música ‘O que é, o que é’, do célebre Gonzaguinha, sintetiza com maestria tudo o que a infância representa e tudo o que é perdido com o passar dos anos na vida adulta. 

Crianças são o termômetro de qualquer ambiente e a esperança de um futuro melhor. Temos muito para ensinar, mas também muito para absorver, pois todos somos eternos aprendizes nesta roda viva.

É com esta proposta que viramos a chave e convidamos todos para o ‘6º Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu: Salvem as crianças’. Pegando o gancho da data e reafirmando nosso compromisso de sempre levar à tona assuntos pertinentes do cotidiano, voltamos com tudo e mais um pouco para conscientizar a sociedade da importância do nosso papel em oferecer um viés de pensamento na tentativa de que cada vez mais crianças e adolescentes cresçam engajados em transformar suas realidades e a de quem esteja ao seu redor, cientes dos seus direitos e exigindo-os, principalmente neste momento que vivemos no país.

Música, poesia, performances, graffiti, skate, exposições, oficinas, economia criativa, mini feira gastronômica, troca de livros, contação de histórias, arrecadações de roupas e brinquedos para a criançada também estarão juntos e misturados dentro desta ocupação efetiva e afetiva na Praça Guilherme da Silveira.

E para somar nesta manifestação de arte e cultura, foi convidada a galera do Brecholândia, que assina a co-produção desta edição articulando o segmento de economia criativa, trazendo todo o seu know how para abrilhantar mais ainda a praça.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Nave do Conhecimento de Padre Miguel abre inscrições para cursos

Estão abertas as Inscrições para os Cursos da Nave do Conhecimento em Padre Miguel.

Nave do Conhecimento de Padre Miguel, fica situada a Av. Marechal Marciano - Padre Miguel, esquina com Rua do Açafrão -  Telefone: (21) 3468-7308. As inscrições podem ser feitas na secretaria da Nave do Conhecimento, durante o seu horário de funcionamento, de segunda a sábado – de 09:00h às 21:00h


Como Chegar:
Linhas 370, 684, 739, 741, 743, 798, SN741 e SV819 – Saltando na Rua Marechal Marciano.

 

Maiores informações:

Site: https://capacitacao.navedoconhecimento.org.br/
Telefone : (021) 34687308

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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Professora de escola em Padre Miguel trabalha diversidade dos tons de pele
A professora de Artes Fernanda Dutra da Escola Municipal Roberto Simonsen, em Padre Miguel, iniciou o projeto "Tons de Pele", que teve como inspiração o projeto Humanae, da fotógrafa Angélica Dass ao qual pesquisa tonalidades de pele de forma autoral nos seus trabalhos fotográficos.


Angélica já fotografou, em 13 países, mais de três mil pessoas com o objetivo de catalogar todas as cores dos seres humanos.

A partir da observação que pessoas são únicas, de cores únicas e de características únicas. A profª Fernanda Dutra começou a questionar esta representatividade tão homogênea, apesar da grande diversidade humana.

Em suas aulas de arte, ela podia perceber que os alunos sempre se representavam com a cor de pele no tom bege rosado e também, muitas vezes, de olhos claros.


A pesquisa sobre o projeto começou, quando a professora Fernanda Dutra, na tentativa de responder a questão da representatividade homogênea da pele, verificou que até mesmo em marcas consagradas de materiais escolares (tintas, lápis e massinhas de modelar) a cor de pele é sempre associada ao tom da tinta "amarelo pele" que lembra um bege rosado. Nenhuma outra é associada à cor de pele.

— Quando procuramos uma indicação em um tutorial de desenho, pintura ou artesanato, fala-se com muita naturalidade para usar a cor "amarelo pele". Como se todas as peles fossem de uma só cor. Parte-se do princípio que pele é sempre bege — enfatizou Fernanda.

Desta forma, foi escolhido pela profª de Artes o trabalho desenvolvido por Angélica Dass, para assim, melhor ilustrar a diversidade das tonalidades de pele em sala de aula.

Angélica nasceu em Padre Miguel, bem próximo à unidade escolar e mora em Madri há mais de dez anos.

A professora explicou que escolheu a fotógrafa como inspiradora do projeto por se tratar de uma pessoa bem próxima da realidade dos estudantes que hoje faz um trabalho questionando a falta de representação da variedade de tons da pele humana.


— Ela contou que sofria preconceito na escola quando era criança e não se via representada nas aulas de desenho — contou Fernanda.

A primeira proposta apresentada aos alunos das duas turmas do 9º ano da escola foi a de cada um fazer um autorretrato. Com caixas de lápis de cores e um espelho no centro da sala, cada aluno foi fazendo o seu próprio desenho.

— Mesmo em frente ao espelho, automaticamente eles pegavam o lápis rosado, cor de tom de pele que em nossa escola não representa os alunos. Aqui temos uma variedade imensa de tonalidades. Mas eles realmente achavam que as pessoas ou são rosadas ou são beges. Foi quando comecei a questioná-los se a tonalidade estava representando suas cores — revelou.

Os estudantes também realizaram trabalhos de misturar massinhas para encontrar diferentes tonalidades de cor e colagens para compor as figuras humanas. Por conta dos trabalhos, a questão da falta de representatividade das reais cores de suas peles começou a chamar atenção.  A professora lembrou que uma aluna até questionou a falta de negros nas publicações e nos principais programas de televisão exibidos aos fins de semana.

O ápice do projeto foi um ensaio fotográfico feito na escola, onde os alunos e professores ficaram livres para se colorirem do jeito que queriam. O objetivo era mostrar que a cor "amarelo pele" oferecida pelas principais marcas de lápis e tintas não representava o tom de pele da maioria dos estudantes. 


Após a produção das fotos, cada aluno deu um nome a sua cor, cada criança foi associando sua tonalidade a alguma coisa já existente, como por exemplo, bebida e comidas: café com leite, chocolate branco, amendoim, paçoca, doce de leite, entre muitas outras. O desdobramento do trabalho foi pedir aos estudantes que observassem o seu entorno e fizessem entrevistas com familiares e amigos, pedindo que definissem sua cor de pele.

O ensaio fotográfico se desdobrou em um trabalho educacional. Os alunos passaram a perceber que, além de múltiplos tons de pele, também há vários tipos de nariz, sobrancelhas, olhos, cabelos e bocas, entre tantas outras características mais diversas ainda, o que torna cada um deles único.

O projeto está fazendo tanto sucesso que outras turmas da escola já pedem para participar. A fotógrafa Angélica Dass, que inspirou a professora Fernanda, promete conhecer o projeto de perto da próxima vez que vier ao Brasil.

Fotos: Hélio Melo
Fonte: Prefeitura do Rio
Adaptações: Portal ZOTDB

terça-feira, 18 de julho de 2017

Padre Miguel reúne samba, futebol e boemia
Padre Miguel é conhecido em todo Rio de Janeiro por ser o bairro sede da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel


Situado entre Realengo e Bangu, este lugar também é lembrado por ter o estádio “Moça Bonita” do Bangu Atlético Clube, o “Ponto Chic” sendo um local boêmio onde se encontram bares, restaurantes e um bom comércio. Além da Unidos de Padre Miguel, outra escola de samba fundada na região.

O nome Padre Miguel foi inspirado em Miguel de Santa Maria Mochon, padre católico espanhol e um dos pioneiros na exibição de filmes no Rio de Janeiro. Ele reformou a igreja de Nossa Senhora da Conceição e efetuou diversos trabalhos sociais na localidade. 

O nome da estação de trens do bairro, que antes se chamava moça bonita, foi trocado na década de 1950, fazendo também uma homenagem ao Padre, já falecido.

Posteriormente, por volta de 1955 e 1957 com a criação das escolas de samba Mocidade e Unidos, o nome Padre Miguel ganhou força e ficou até os dias atuais.

A estação ferroviária de nome Guilherme da Silveira foi fundada em 1948 numa parte mais próxima ao estádio do time alvirrubro da Zona Oeste.
A estação em 1948, provavelmente em sua inauguração (Foto: autor desconhecido)
Nesta matéria conhecemos um pouquinho do bairro Padre Miguel de forma objetiva e de fácil entendimento. Veja abaixo as quatro primeiras histórias abordadas pelo Portal ZOTDB na série "Você Sabia?"






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