domingo, 28 de maio de 2017

Memórias da cultura funk


Esta semana tive a grata satisfação de encontrar com duas lendas da História do Funk, MC Leonardo, Ex-Presidente da APAFUNK e o DJ Pernalonga, dois batalhadores de uma das vertentes da Cultura Popular, que mais tem capilaridade junto a população carioca, em uma breve conversa falamos sobre a realidade do funk hoje, e de tudo que se passou.

“Já fui produtor de bailes funk”, e assim como Leonardo e Pernalongo, já sofri na pele a discriminação e o preconceito imposta ao Funk, que não é o criador da violência, mas por muito tempo foi renegado e estigmatizado como tal. O funk não inspira, mas canaliza a violência de uma realidade cotidiana das periferias.
O preconceito e o machismo cegam diante do ódio ao funk e aos favelados. Até o funk ser reconhecido por força de lei, de Marcelo Freixo, como manifestação cultural, me aborreci muito, e passei por situações difíceis. Hoje, vemos  a visibilidade, no protagonismo e na linguagem do funk para dialogar com a juventude e construir uma cultura de direitos. Fico feliz pela evolução e saudosita de tudo que vivemos.


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