O
visitante tem acesso à área do Parque através da Estrada do Guandu do
Sena, cujos extremos encontram a Avenida Brasil, respectivamente, na
altura da entrada para o bairro de Bangu e na saída da localidade de
Nossa Senhora das Graças, no bairro de Campo Grande.
A área do Parque pode ser percorrida a cavalo, a pé ou de bicicleta e, em alguns trechos, de automóvel ou de ônibus.
A área do Parque pode ser percorrida a cavalo, a pé ou de bicicleta e, em alguns trechos, de automóvel ou de ônibus.
HORÁRIO:
De 8h às 17 h e no horário de verão até às 18 horas.
Lazer: piscina, churrasqueiras, playground em eucalipto, torre de
observação de aves, cachoeiras e trilhas ecológicas, pontes suspensas
nas árvores;
Informação: centro de visitantes com biblioteca e sinalização ecológica;
Segurança: guardas municipais e segurança patrimonial;
Serviço: sanitários
Culturais: reservatório d”água da Fábrica Bangu, conhecido como “Caixinha”
Informação: centro de visitantes com biblioteca e sinalização ecológica;
Segurança: guardas municipais e segurança patrimonial;
Serviço: sanitários
Culturais: reservatório d”água da Fábrica Bangu, conhecido como “Caixinha”
HISTÓRICO
As matas do Maciço do Mendanha começaram a sofrer pressões antrópicas
ainda no século XVII, pois em 1603 as terras da região foram concedidas
como sesmarias a Manoel Gomes e Diogo Montarois que nelas plantaram
canaviais, abriram caminhos e construíram engenhos de açúcar.
Registros do século passado assinalam a presença de cafezais, um prédio assobradado, animais, escravos e engenhos pertencentes às fazendas Espírito Santo e Mata-Fome que, quando compradas pelo Conde Modesto Leal, em 1916, tinham os nomes de fazenda Dona Eugênia e São Felipe.
Verificou-se a utilização da madeira Tapinhoã na execução de elementos construtivos da sede da Fazenda Dona Eugênia, remetendo à provável existência dessa espécie na região. Trata-se de madeira duríssima, incorruptível e rara. Era utilizada em substituição ao carvalho europeu, no reparo das embarcações portuguesas que aqui chegavam danificadas pelas tormentas. Por sua importância, o corte da madeira era reservado à Coroa Portuguesa.
A cultura do café perdurou até fins do século XIX, quando o uso destes espaços, predominantemente agrícola, reorienta-se no sentido da rápida urbanização. A chegada a Bangu do Ramal Santa Cruz da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1890, e a implantação da fábrica da Companhia Progresso Industrial do Brasil, em 1893, são marcos do processo de estruturação urbana.
A Fábrica Bangu, como ficou conhecida, além de ampla disponibilidade de terras baratas para suas instalações, necessitava de um grande número de trabalhadores residindo próximo ao local de trabalho. Para isso, adquiriu três grandes fazendas, onde se estabeleceram as vilas de técnicos e operários da fábrica, que deram início ao surgimento do populoso bairro de Bangu.
A necessidade de captação d’água levou a fábrica a construir um reservatório na Serra do Mendanha, acompanhado de um aqueduto. Este reservatório ficou conhecido como “Caixinha” e se transformou em ponto de referência do Maciço para os habitantes da região. A “Caixinha” foi durante muito tempo utilizada como área de lazer para os dirigentes da Fábrica Bangu, pelas belezas naturais do local.
Registros do século passado assinalam a presença de cafezais, um prédio assobradado, animais, escravos e engenhos pertencentes às fazendas Espírito Santo e Mata-Fome que, quando compradas pelo Conde Modesto Leal, em 1916, tinham os nomes de fazenda Dona Eugênia e São Felipe.
Verificou-se a utilização da madeira Tapinhoã na execução de elementos construtivos da sede da Fazenda Dona Eugênia, remetendo à provável existência dessa espécie na região. Trata-se de madeira duríssima, incorruptível e rara. Era utilizada em substituição ao carvalho europeu, no reparo das embarcações portuguesas que aqui chegavam danificadas pelas tormentas. Por sua importância, o corte da madeira era reservado à Coroa Portuguesa.
A cultura do café perdurou até fins do século XIX, quando o uso destes espaços, predominantemente agrícola, reorienta-se no sentido da rápida urbanização. A chegada a Bangu do Ramal Santa Cruz da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1890, e a implantação da fábrica da Companhia Progresso Industrial do Brasil, em 1893, são marcos do processo de estruturação urbana.
A Fábrica Bangu, como ficou conhecida, além de ampla disponibilidade de terras baratas para suas instalações, necessitava de um grande número de trabalhadores residindo próximo ao local de trabalho. Para isso, adquiriu três grandes fazendas, onde se estabeleceram as vilas de técnicos e operários da fábrica, que deram início ao surgimento do populoso bairro de Bangu.
A necessidade de captação d’água levou a fábrica a construir um reservatório na Serra do Mendanha, acompanhado de um aqueduto. Este reservatório ficou conhecido como “Caixinha” e se transformou em ponto de referência do Maciço para os habitantes da região. A “Caixinha” foi durante muito tempo utilizada como área de lazer para os dirigentes da Fábrica Bangu, pelas belezas naturais do local.
No início do século XX, Bangu já contava com 6.000 habitantes. Ao
longo deste século, o parcelamento foi intensificado. A ligação com o
Centro pela via ferroviária, somada à construção da antiga Estrada
Rio-São Paulo, em 1930, e da Avenida Brasil (esta, em 1946) propiciou à
região uma melhoria de acessibilidade que para lá atraiu uma população
que não tinha condições de arcar com os custos da habitação em áreas
mais próximas ao Centro.
Desta forma, a partir de meados do século XX intensificou-se a ocupação da Zona Oeste da cidade. Esta ocupação foi em parte impulsionada pelo Poder Público, principalmente através da construção de conjuntos habitacionais destinados aos moradores de favelas removidas da Zona Sul, e em parte pelos investidores imobiliários através da implantação de loteamentos clandestinos e irregulares, resultantes do fracionamento de glebas de antigas fazendas, que se tornaram a principal forma de produção de moradias nesta área da cidade. A implantação dos loteamentos teve como característica a precariedade no tocante à dotação de infra-estrutura, o baixo nível de renda dos ocupantes e um alto grau de degradação do meio ambiente a exemplo de outras áreas da cidade.
A urbanização torna-se, então, responsável pelo aumento da pressão antrópica sobre os já degradados ecossistemas locais que, desde os ciclos agrícolas do Brasil colonial, vinham sofrendo suas conseqüências negativas, apesar da existência de algumas medidas preservacionistas (em geral atentando para a escassez dos recursos hídricos na cidade), que repercutiram no Maciço do Mendanha e nas demais serras da região.
Desta forma, a partir de meados do século XX intensificou-se a ocupação da Zona Oeste da cidade. Esta ocupação foi em parte impulsionada pelo Poder Público, principalmente através da construção de conjuntos habitacionais destinados aos moradores de favelas removidas da Zona Sul, e em parte pelos investidores imobiliários através da implantação de loteamentos clandestinos e irregulares, resultantes do fracionamento de glebas de antigas fazendas, que se tornaram a principal forma de produção de moradias nesta área da cidade. A implantação dos loteamentos teve como característica a precariedade no tocante à dotação de infra-estrutura, o baixo nível de renda dos ocupantes e um alto grau de degradação do meio ambiente a exemplo de outras áreas da cidade.
A urbanização torna-se, então, responsável pelo aumento da pressão antrópica sobre os já degradados ecossistemas locais que, desde os ciclos agrícolas do Brasil colonial, vinham sofrendo suas conseqüências negativas, apesar da existência de algumas medidas preservacionistas (em geral atentando para a escassez dos recursos hídricos na cidade), que repercutiram no Maciço do Mendanha e nas demais serras da região.
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