O juiz Fábio Uchôa, da 1ª Vara Criminal, determinou a exumação dos
corpos de Ewerton Luiz da Cruz Neves e Douglas Vinicius da Silva, que
estava entre os cinco mortos na operação de equipes da Coordenadoria de
Recursos Especiais (Core) e do Serviço Aeropolicial (SAer) na Favela do
Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A operação ocorreu no dia 16
de agosto do ano passado e foi filmada pelos agentes e as imagens,
divulgadas pelo EXTRA em 11 de maio.
Na decisão, desta terça-feira, o juiz justifica a necessidade da exumação pois “observa-se que não foram localizados dois projéteis nos cadávares de Douglas e Ewerton, eis que constam orifícios de entrada de PAF (projétil de arma de fogo, ou seja, tiro) sem orifífios de saída”.
O pedido de exumação foi feito à Justiça pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e teve o parecer favorável assinado do promotor Luiz Antonio Ayres. O objetivo da investigação é encontrar projéteis nos corpos, para confronto balístico. A requisição teve como fator determinante o fato de o equipamento de raios X da perícia estar quebrado na época em que os corpos foram necropsiados. “Após exaustivas buscas e pela inoperância do aparelho de RX, não foi encontrado o projétil”, escreveu a legista Áurea Torres, que assinou os laudos cadavéricos.
Tiros no peito
O laudo de necrópsia feito em Douglas apontou uma lesão provocada por um tiro, que atravessou o seu peito. O exame ainda cita outro ferimento, também no peito, sem marca de saída.
A operação em que Ewerton e Douglas morreram tinha como objetivo combater o tráfico. A filmagem da ação foi feita por duas câmeras que estavam em helicópteros que sobrevoavam a comunidade — uma era acoplada no Águia 3 e outra foi fixada na cabeça de um policial, tripulante do Águia 2.
Na decisão, desta terça-feira, o juiz justifica a necessidade da exumação pois “observa-se que não foram localizados dois projéteis nos cadávares de Douglas e Ewerton, eis que constam orifícios de entrada de PAF (projétil de arma de fogo, ou seja, tiro) sem orifífios de saída”.
O pedido de exumação foi feito à Justiça pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e teve o parecer favorável assinado do promotor Luiz Antonio Ayres. O objetivo da investigação é encontrar projéteis nos corpos, para confronto balístico. A requisição teve como fator determinante o fato de o equipamento de raios X da perícia estar quebrado na época em que os corpos foram necropsiados. “Após exaustivas buscas e pela inoperância do aparelho de RX, não foi encontrado o projétil”, escreveu a legista Áurea Torres, que assinou os laudos cadavéricos.
Tiros no peito
O laudo de necrópsia feito em Douglas apontou uma lesão provocada por um tiro, que atravessou o seu peito. O exame ainda cita outro ferimento, também no peito, sem marca de saída.
A operação em que Ewerton e Douglas morreram tinha como objetivo combater o tráfico. A filmagem da ação foi feita por duas câmeras que estavam em helicópteros que sobrevoavam a comunidade — uma era acoplada no Águia 3 e outra foi fixada na cabeça de um policial, tripulante do Águia 2.
Fonte: Jornal Extra
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