A
Polícia Militar do Rio vai ocupar ao menos quatro comunidades
dominadas pelo tráfico, na zona oeste da cidade, durante a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ).
Serão
tomadas as favelas de Antares, do Rola, do Cesarão e do
Aço (todas em Santa Cruz), consideradas violentas e comandadas por
criminosos com armamento pesado. Em todas elas, a polícia vai entrar
algum tempo antes do início do evento e sair um pouco depois, até o
fim do escoamento de saída dos visitantes.
A
Polícia Militar do Rio vai ocupar ao menos quatro comunidades
dominadas pelo tráfico, na Zona Oeste da cidade, durante a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ). Serão tomadas as favelas de Antares, do
Rola, do Cesarão e do Aço (todas em Santa Cruz), consideradas violentas e
comandadas por criminosos com armamento pesado.
Em
todas elas, a polícia vai entrar algum tempo antes do início do evento
e sair um pouco depois, até o fim do escoamento de saída dos
visitantes. Serão espécies de UPPs temporárias, que vão durar de dez
dias a duas semanas.
Objetivo é diminuir violência na região
O
objetivo da medida preventiva é estabilizar a área e evitar qualquer
tipo de episódio de violência na região, no período, e que repercuta
negativamente no momento em que as atenções da mídia estarão voltadas
para a cidade.
A
Favela de Antares é violenta e ficou conhecida nacionalmente por ter
sido o local onde foi morto, com um tiro, o cinegrafista da TV
Bandeirantes Gelson Domingos da Silva . A comunidade do Rola foi
cenário de um dos vídeos polêmicos gravados pela Polícia Civil , em que
policiais aparecem mudando de lugar o corpo de um homem morto, para
forjar morte em confronto.
As
quatro comunidades ficam na região que receberá grande número de
eventos da Jornada, entre eles dois Atos Centrais, com a presença do
Papa Francisco, em Guaratiba.
Além
disso, os bairros de Campo Grande e Santa Cruz – onde estão as
comunidades – são, respectivamente, os dois locais com maior procura de
hospedagem na cidade, segundo o tenente-coronel da PM Edison Duarte,
chefe do Escritório de Assuntos para a Copa do Mundo-2014 e Jogos
Olímpicos-2016 (Grandes Eventos).
A
Favela do Rola foi alvo de operação do Saer (Serviço Aeropolicial) e
da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais, da Polícia Civil), com
cinco mortos, cuja filmagem foi divulgada pela imprensa. Na ação,
policiais aparecem removendo o corpo de um homem desarmado morto, de
dentro de uma casa até um bar a 70 metros de distância para forjar
suposto confronto com a polícia.
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