sábado, 1 de junho de 2013

Comunidades do Cesarão, Aço, Rola e Antares serão ocupadas durante a JMJ 2013

A Polícia Militar do Rio vai ocupar ao menos quatro comunidades dominadas pelo tráfico, na zona oeste da cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Serão tomadas as favelas de Antares, do Rola, do Cesarão e do Aço (todas em Santa Cruz), consideradas violentas e comandadas por criminosos com armamento pesado. Em todas elas, a polícia vai entrar algum tempo antes do início do evento e sair um pouco depois, até o fim do escoamento de saída dos visitantes.
A Polícia Militar do Rio vai ocupar ao menos quatro comunidades dominadas pelo tráfico, na Zona Oeste da cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Serão tomadas as favelas de Antares, do Rola, do Cesarão e do Aço (todas em Santa Cruz), consideradas violentas e comandadas por criminosos com armamento pesado.
Em todas elas, a polícia vai entrar algum tempo antes do início do evento e sair um pouco depois, até o fim do escoamento de saída dos visitantes. Serão espécies de UPPs temporárias, que vão durar de dez dias a duas semanas.



Objetivo é diminuir violência na região

O objetivo da medida preventiva é estabilizar a área e evitar qualquer tipo de episódio de violência na região, no período, e que repercuta negativamente no momento em que as atenções da mídia estarão voltadas para a cidade.

A Favela de Antares é violenta e ficou conhecida nacionalmente por ter sido o local onde foi morto, com um tiro, o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva . A comunidade do Rola foi cenário de um dos vídeos polêmicos gravados pela Polícia Civil , em que policiais aparecem mudando de lugar o corpo de um homem morto, para forjar morte em confronto.

As quatro comunidades ficam na região que receberá grande número de eventos da Jornada, entre eles dois Atos Centrais, com a presença do Papa Francisco, em Guaratiba.

Além disso, os bairros de Campo Grande e Santa Cruz – onde estão as comunidades – são, respectivamente, os dois locais com maior procura de hospedagem na cidade, segundo o tenente-coronel da PM Edison Duarte, chefe do Escritório de Assuntos para a Copa do Mundo-2014 e Jogos Olímpicos-2016 (Grandes Eventos).

A Favela do Rola foi alvo de operação do Saer (Serviço Aeropolicial) e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais, da Polícia Civil), com cinco mortos, cuja filmagem foi divulgada pela imprensa. Na ação, policiais aparecem removendo o corpo de um homem desarmado morto, de dentro de uma casa até um bar a 70 metros de distância para forjar suposto confronto com a polícia.

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