sexta-feira, 19 de julho de 2013

'Vamos convidar que se retirem': General diz que exército irá barrar manifestantes na missa do Papa em Guaratiba

Responsável pela segurança interna da área onde será montado o Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, o Exército Brasileiro terá também a missão de agir em caso de manifestações que atrapalhem a vigília na missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). O general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército e coordenador de defesa de área da JMJ, afirmou que quem tentar promover qualquer mobilização no espaço sob o controle das Forças Armadas será “convidado a se retirar”. Em bom português, expulso do evento e, dependendo do caso, até mesmo preso.

“Isso (levantar cartaz) não será permitido, nós vamos retirar esse pessoal e eventualmente prendê-los por desacato. Vamos convidar que se retirem porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa hora e saber respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos que a população colabore”, afirma o general Abreu. O Exército, que atuará dentro do Campus Fidei, onde o papa celebrará a missa para 2 milhões de fiéis, terá apoio da polícia. A partir do momento em que um militar do Exército, que terá poder de polícia, der uma ordem de prisão, o detido será encaminhado por um policial à delegacia móvel montada atrás do palco. “Temos uma missão a cumprir: não permitir que o papa e o evento sejam prejudicados”, diz o general Abreu.

Exército assume segurança interna da missa do papa em Guaratiba

Antes de as manifestações se espalharem pelo país, as Forças Armadas já trabalhavam com a possibilidade de alguma mobilização em Guaratiba de grupos favoráveis ao aborto ou ao uso de preservativos, por exemplo. Mas, segundo Abreu, qualquer ato não deve ser de grandes proporções por dois motivos: a distância do local em relação a outros pontos da cidade e o "respeito às Forças Armadas". “As pessoas sabem que as Forças Armadas estão fazendo a segurança de Guaratiba. É diferente. Eles respeitam as Forças Armadas”, defende.


Fonte: Oeste em Foco

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