Responsável
pela segurança interna da área onde será montado o Campus Fidei (Campo
da Fé), em Guaratiba, o Exército Brasileiro terá também a missão de
agir em caso de manifestações que atrapalhem a vigília na missa de
encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). O general José
Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército e
coordenador de defesa de área da JMJ, afirmou que quem tentar promover
qualquer mobilização no espaço sob o controle das Forças Armadas será
“convidado a se retirar”. Em bom português, expulso do evento e,
dependendo do caso, até mesmo preso.
“Isso
(levantar cartaz) não será permitido, nós vamos retirar esse pessoal e
eventualmente prendê-los por desacato. Vamos convidar que se retirem
porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa
hora e saber respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos
que a população colabore”, afirma o general Abreu. O
Exército, que atuará dentro do Campus Fidei, onde o papa celebrará a
missa para 2 milhões de fiéis, terá apoio da polícia. A partir do
momento em que um militar do Exército, que terá poder de polícia, der
uma ordem de prisão, o detido será encaminhado por um policial à
delegacia móvel montada atrás do palco. “Temos uma missão a cumprir: não permitir que o papa e o evento sejam prejudicados”, diz o general Abreu.
Exército assume segurança interna da missa do papa em Guaratiba
Antes
de as manifestações se espalharem pelo país, as Forças Armadas já
trabalhavam com a possibilidade de alguma mobilização em Guaratiba de
grupos favoráveis ao aborto ou ao uso de preservativos, por exemplo.
Mas, segundo Abreu, qualquer ato não deve ser de grandes proporções por
dois motivos: a distância do local em relação a outros pontos da cidade
e o "respeito às Forças Armadas". “As pessoas sabem que as Forças Armadas estão fazendo a segurança de Guaratiba. É diferente. Eles respeitam as Forças Armadas”, defende.
Fonte: Oeste em Foco
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