sábado, 24 de novembro de 2012

Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) poderá ter novos donos a partir de 2013

 Empresa Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), do Grupo ThyssenKrupp, instalada em Santa Cruz será vendida com um pouco mais de dois anos de operação. A empresa que gastou cerca de € 5,2 bilhões em investimentos e foi inaugurada em 2010 depois de sucessivos adiamentos, pasaará a ter novos donos.
Segundo meios de comunicações especializados apenas duas empresa, a argentina Ternium e a brasileira Companhia Siderúrgica nacional (CSN), estão na corrida pelos ativos de aço do grupo alemão ThyssenKrupp. O desfecho do negócio deve acontecer no primeiro trimestre de 2013. As duas concorrentes a futuras controladoras da CSA, usina de aço plano no Rio, e a laminadora do Alabama (EUA), devem apresentar ofertas vinculantes nos próximos 60 dias.
A companhia justificou através da mídia, que desde a concepção do projeto, os custos de produção aumentaram "de forma desproporcional" no País. Contribuíram para a formação desse cenário, de acordo com a empresa, o aumento de custos trabalhistas, efeitos da inflação e, em particular, a apreciação do real.
O plano da CSA era produzir placas de aço de forma competitiva no Rio e mandá-las para laminação no Alabama. De lá, abasteceria clientes da indústria norte-americana.
Com a economia dos Estados Unidos andado de lado desde a crise de 2008, porém, o mercado por lá tem se mostrado desfavorável à Thyssen. Agora, a empresa reconhece o fracasso da estratégia e revela que só está conseguindo vender aço a um preço "diferenciado" para o setor automotivo.
Para o presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, a situação da ThyssenKrupp é reflexo de um repique da elevação do excedente de aço no mundo. "Após a crise de 2008, esperava-se o retorno à normalidade a partir de 2012, mas Europa e EUA, dois grandes mercados consumidores, estão adiando o retorno às condições normais de temperatura e pressão", avalia. Citando dados da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês), Lopes afirma que o volume excedente, que estava em 420 milhões de toneladas, passou a 530 milhões de toneladas.

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