sábado, 7 de abril de 2012

A Paróquia de Sant'Ana, em Campo Grande, é a que celebra mais casamentos na Zona Oeste

Não se sabe ao certo o laço que une a avó de Jesus às noivas da Zona Oeste. Seja qual for, essa ligação fez da igreja dedicada à Sant'Ana, em Campo Grande, a recordista em número de casamentos na região. Por ano, são cerca de 210 matrimônios na igreja. Isto considerando apenas os sábados.— É possível casar também em dias úteis, como sexta-feira, o que eleva a soma. Mas em geral os sábados são preferidos — explica o padre João Paulo, pároco da igreja.
A cada sábado, quatro cerimônias são realizadas. A demanda aumenta em maio, quando acontecem seis casamentos só nesse dia. A fama de igreja casamenteira já vai longe pela Zona Oeste e os convidados que chegam precisam ter atenção aos noivos no altar.
— Toda cerimônia é a mesma coisa. Aparecem pessoas procurando casamentos que estão sendo celebrados em outras igrejas — diz o padre.
Vários fatores contribuem para a fama. A devoção e a tradição aparecem no topo. Muitas noivas querem se casar na igreja, porque suas mães e avós lá se casaram.
— Apesar de ser uma paróquia de 1969, muitos casamentos eram realizados na capela, que remonta ao início do século — explica João Paulo.
Também entram na lista a beleza da igreja — que tem sua nave invadida por raios de sol, especialmente coloridos pelos vitrais que adornam as paredes, a devoção de algumas noivas à Sant'Ana; e a facilidade de acesso à igreja, que fica na Estrada do Mendanha.


Planejar é preciso
A lei da oferta e da procura funciona também para as celebrações religiosas. Além do preço cobrado pela cerimônia, que chega a R$ 600, a agilidade dos noivos é decisiva.
A agenda para casamentos em 2012 foi quase totalmente preenchida no fim de 2011. Todos os anos, nos primeiros dias de setembro, a longa fila de casais denuncia o início do processo.
— Abrimos em setembro porque o processo demora três meses na igreja — explica a secretária Cristiane Couto, que alerta:
— Já temos procura para 2013, mas só marcaremos a partir de setembro.
O tempo que o processo leva tramitando pela burocracia da Igreja Católica não é em vão. O procedimento também garante o tempo suficiente para a preparação do casal.
— O processo inclui o curso de noivos, que é uma série de palestras sobre o sacramento do matrimônio e a posição da Igreja sobre valores familiares — revela o padre João Paul
Fonte: O Dia

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