No meio do caminho, havia pedras, mas estas eram alinhadas para
proporcionar um melhor caminhar. Também havia plantas ornamentais, para
deixar o lugar mais bonito. Mas hoje, quem passa pelo Calçadão de Campo
Grande encontra uma área bem diferente. Com o piso de pedras portuguesas
e paralelepípedos irregular, além de canteiros abandonados aos pombos e
ao lixo, comerciantes se reuniram para pedir outras obras.
— A ideia que levamos até a prefeitura é o total restauro do projeto original, feito por Burle Marx na década de 1970, quando a rua foi fechada ao trânsito — explica Guilherme Eisenlohr, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).
O projeto original prevê a preservação das árvores, o uso de pedra portuguesa de três cores e de paralelepípedos, além de 14 tipos de plantas ornamentais. Para os frequentadores do calçadão — que chegam a 252.620 pessoas por dia — o trabalho pode ser árduo, mas valerá a pena.
— Não apenas pelo conforto que vai proporcionar, mas pela segurança das pessoas, que andam em meio a buracos, e também pela preservação da identidade do bairro — ressalta a engenheira agrônoma Barbara Lima, de 29 ano, que sempre faz compras no bairro.
Os comerciantes esperam que as obras, caso saiam do papel, potencializem as vendas e façam o comércio de rua competir com o dos shoppings centers da região.
— Eu nasci no calçadão, há 63 anos, em uma casa que ficava onde hoje é o Ponto Frio. Sempre fui comerciante no calçadão, por toda a minha vida. Posso dizer que o calçadão ficou lindo quando foi inaugurado — relembra Mirtes da Cunha.
Ainda sem planos
A ACICG se reuniu com o secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, há cerca de duas semanas. Na pauta, a planta do calçadão original, de fevereiro de 1976.
A Secretaria de Conservação informou que recebeu o pedido da ACICG e que ainda estuda a possibilidade da realização da restauração total do calçadão obedecendo a planta.
Enquanto a decisão da prefeitura não sai, já é possível observar obras em alguns pontos do calçadão.
De acordo com a secretaria, são serviços de reforma e revitalização. A previsão de conclusão é para o mês de junho. Está sendo feita a recomposição de pisos cimentados, em paralelepípedos; reposição de piso em pedras portuguesas e a reconstrução de golas de árvores e também de meios-fios.
— A ideia que levamos até a prefeitura é o total restauro do projeto original, feito por Burle Marx na década de 1970, quando a rua foi fechada ao trânsito — explica Guilherme Eisenlohr, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).
O projeto original prevê a preservação das árvores, o uso de pedra portuguesa de três cores e de paralelepípedos, além de 14 tipos de plantas ornamentais. Para os frequentadores do calçadão — que chegam a 252.620 pessoas por dia — o trabalho pode ser árduo, mas valerá a pena.
— Não apenas pelo conforto que vai proporcionar, mas pela segurança das pessoas, que andam em meio a buracos, e também pela preservação da identidade do bairro — ressalta a engenheira agrônoma Barbara Lima, de 29 ano, que sempre faz compras no bairro.
Os comerciantes esperam que as obras, caso saiam do papel, potencializem as vendas e façam o comércio de rua competir com o dos shoppings centers da região.
— Eu nasci no calçadão, há 63 anos, em uma casa que ficava onde hoje é o Ponto Frio. Sempre fui comerciante no calçadão, por toda a minha vida. Posso dizer que o calçadão ficou lindo quando foi inaugurado — relembra Mirtes da Cunha.
Ainda sem planos
A ACICG se reuniu com o secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, há cerca de duas semanas. Na pauta, a planta do calçadão original, de fevereiro de 1976.
A Secretaria de Conservação informou que recebeu o pedido da ACICG e que ainda estuda a possibilidade da realização da restauração total do calçadão obedecendo a planta.
Enquanto a decisão da prefeitura não sai, já é possível observar obras em alguns pontos do calçadão.
De acordo com a secretaria, são serviços de reforma e revitalização. A previsão de conclusão é para o mês de junho. Está sendo feita a recomposição de pisos cimentados, em paralelepípedos; reposição de piso em pedras portuguesas e a reconstrução de golas de árvores e também de meios-fios.
Fonte: O Dia
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