Militares da Base Aérea de Santa Cruz passaram aperto esta semana,
quando chegou a faltar comida no refeitório de praças. Desde que a
Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão do Ministério da Saúde, visitou
a base e determinou alterações nas instalações da cozinha, como vedação
das portas, colocação de telas nas janelas e remanejamento dos forros
do teto, havia o temor de faltar alimento e vontade interna de o almoço
ser creditado dinheiro até o fim das obras na cozinha da base.
“Teve sargento que deu de cara com a porta”, conta um praça. “A
orientação foi procurar a cantina e pagar do próprio bolso”, acrescenta.
Comenta-se internamente na base que a inspeção da Vigilância só não
teria sido mais dura porque material da cozinha teria sido retirado e
guardado no Hangar 5.
Procurada pela Coluna, a FAB informou que desde a inspeção da
Vigilância, a Base de Santa Cruz conta com apoio da Central de Produção
do Galeão para fornecer alimentos ao seu efetivo. “São cerca de 900
refeições diárias, calculadas de acordo com o número de militares que cumprem expediente a cada dia”, detalhou em nota.
A Força destacou ainda que a Central do Galeão conta com o sistema cook-chill — prepara refeições para consumo
futuro com características, consistência e sabor idênticos aos
preparados na hora. Aponta ainda que desde 8 de março, “o único
imprevisto foi na quarta-feira. A refeição consistia em lombo, arroz,
feijão e batata palha. No final do horário do almoço houve falta somente
de feijão para alguns militares”.
Ainda segundo a nota oficial, “será dada maior atenção para evitar novas ocorrências semelhantes no futuro”.
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