Parece que motel virou realmente área de risco no Rio de Janeiro.
Inconformado com o rompimento do relacionamento de três anos, o auxiliar
de produção José Carlos Barreto dos Santos, de 31 anos, é acusado do
assassinato da ex-namorada Rosineyde Rodrigues Haiki, 29, em um motel em
Campo Grande, Zona Oeste, na quarta-feira. Foi o terceiro homicídio
dentro de um desses ‘templos do vuco-vuco' em apenas 11 dias.
Rosineyde, que completaria 30 anos hoje, foi morta por asfixia. Ela
será enterrada no Cemitério Santa Cruz, às 13h. Agentes da Divisão de
Homicídios (DH) tentam capturar José Carlos. Informações sobre o
paradeiro dele podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177)
Para a polícia, José Carlos decidiu matar a ex ao saber que ela
estaria namorando um policial militar. Ele ainda teria tentado
incriminar o atual namorado da vítima, por isso escreveu no banheiro do
quarto, com espuma de sabonete a seguinte frase: ‘Na polícia não se
brinca. Ela estava me traindo com ex-marido dela. Vou queimar ele'.
"Ela
pode ter dito que estava namorando um policial para tentar acabar com a
relação. Mas acreditamos que ele tenha escrito isso também para
incriminar outra pessoa", afirmou o delegado Gabriel Ferrando, da DH.
As câmeras do circuito interno do motel flagraram José Carlos
entrando de moto com Rosineyde, por volta das 20h de quarta-feira. Duas
horas depois, o vídeo mostra o suspeito saindo sozinho da suíte, a pé.
"Eles tinham terminado há cinco meses, mas saíam esporadicamente. Ela
foi encontrada às 14h de quinta-feira por funcionários do motel. Ela foi
agredida no rosto e asfixiada com travesseiro", disse o delegado.
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