Fazenda Santa Cruz, Debret - 1816
Com
a chegada dos colonizadores portugueses à baía da Guanabara, após
o Descobrimento do Brasil, a vasta região da baixada de Santa Cruz e
montanhas vizinhas, foi doada ao capitão-mor Cristóvão Monteiro,
da Capitania de São Vicente por Martim Afonso de Sousa em janeiro de
1567, como recompensa aos serviços prestados durante a expedição
militar que expulsou definitivamente os franceses da Guanabara.
Segundo Benedito Freitas, em seu livro Santa Cruz – Fazenda
Jesuítica, Real, Imperial, Cristóvão Monteiro ergueu em Santa
Cruz, na região conhecida como “Curral Falso” a primeira casa,
um engenho de açúcar e a capela de sua fazenda. Havia ali um grande
curral com saída oculta que impedia a saída dos bois, que
originou o nome. Com a
vinda dos jesuítas, colocaram ali
uma cancela com um vigia e o “Curral Falso” ficou sendo o limite
da residência
da fazenda.
Era um posto de vigilância onde um oficial do destacamento do Paço
Imperial, examinava tudo e todos que por ali passavam, para a
obra do novo palácio,
onde hoje é o
Batalhão-Escola de Engenharia (BEsE).
Nessa localidade morou
também Antônio Dias Pavão, o Conde de Itaguaí. Outra tradição
no “Curral Falso”, era a festa de Nossa Senhora da Glória, que
acontece na capela que
se transformou em
igreja que
procede a sua novena e procissão seguida de quermesse até os dias
hoje.

O grande e belo portão do
“Curral Falso”, construído por Dom João VI nos tempos de seu
Reinado não existe mais, as
diligências que iam de Santa Cruz até São Cristóvão, o
tradicional “beija-mão de Sua Alteza”. não fazem mais o
transporte coletivo de pessoas, os
principais meios de transportes mudaram,
mais Santa Cruz manteve sua história e a entrada do “Curral Falso”
está eternizada através do nome dado a Estação do BRT (Bussiness
Rapid Transport), estação
“Curral Falso”.
Outra curiosidade e a
volta do velho vigia do
destacamento do Paço Imperial, integrante da Guarda Real que hoje
é a Polícia Militar
do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).
Os tempos são outros,
mas o velho guarda
continua ali, com
o mesmo atento
dever de “Servir
e Proteger”.

O início
dos serviços de
transporte coletivo na Corte estão ligados a um fato curioso: a
cerimônia do beija-mão, quando da estadia de D. João VI no Brasil.
era através da
cerimônia, que os
súditos de Sua Majestade iam lhe prestar homenagem e mostrar
submissão, ou
pedir algum favor. Quando o rei se deslocava para a Santa
Cruz, a corte o acompanhava, e muitos de seus súditos. Entretanto,
os que não dispunham de meios de locomoção, usavam os serviços de
coches e seges. Esse esforço, porém, devia compensar a satisfação
segundo o próprio Rei, “ter a honra de beijar a minha augusta e
real mão”.

Atendendo
os anseios dos comerciantes e moradores, foi inaugurada pela PMERJ,
em janeiro de 2011 a primeira cabine blindada da
região, que fica
localizada na Av Cesário de Mello, que é um ponto de interseção
entre os bairros, pois ali se inicia a Estrada de Sepetiba, Estrada
da Pedra e a Rua
Felipe Cardoso que é a antiga
entrada do bairro de
Santa Cruz, e início
do Caminho Imperial (também chamado Caminho dos
Jesuítas, Caminho das Minas, Estrada Real de Santa
Cruz e Estrada Imperial de Santa Cruz), via
que após a
independência do Brasil (1822), passou
a ligar o Palácio de São Cristóvão, na
Quinta da Boa Vista à
Fazenda Imperial de Santa Cruz, sendo usualmente percorrido pelo
imperador e pela sua família. Atualmente
onde todo o fluxo de
automóveis passa, tanto para quem circula entre os bairros, quanto
para quem vem da Barra da Tijuca com destino a Região da Costa
Verde. O policiamento desde então funciona de forma permanente
trazendo mais segurança para a localidade.
Então
podemos afirmar que o povoamento pelos portugueses das “Terras de
Piracema”, como os indígenas da época, nomeavam Santa Cruz,
começou ali no “Curral Falso”.
Fazenda Santa Cruz, Debret - 1816

O grande e belo portão do “Curral Falso”, construído por Dom João VI nos tempos de seu Reinado não existe mais, as diligências que iam de Santa Cruz até São Cristóvão, o tradicional “beija-mão de Sua Alteza”. não fazem mais o transporte coletivo de pessoas, os principais meios de transportes mudaram, mais Santa Cruz manteve sua história e a entrada do “Curral Falso” está eternizada através do nome dado a Estação do BRT (Bussiness Rapid Transport), estação “Curral Falso”. Outra curiosidade e a volta do velho vigia do destacamento do Paço Imperial, integrante da Guarda Real que hoje é a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Os tempos são outros, mas o velho guarda continua ali, com o mesmo atento dever de “Servir e Proteger”.

O início dos serviços de transporte coletivo na Corte estão ligados a um fato curioso: a cerimônia do beija-mão, quando da estadia de D. João VI no Brasil. era através da cerimônia, que os súditos de Sua Majestade iam lhe prestar homenagem e mostrar submissão, ou pedir algum favor. Quando o rei se deslocava para a Santa Cruz, a corte o acompanhava, e muitos de seus súditos. Entretanto, os que não dispunham de meios de locomoção, usavam os serviços de coches e seges. Esse esforço, porém, devia compensar a satisfação segundo o próprio Rei, “ter a honra de beijar a minha augusta e real mão”.

Atendendo os anseios dos comerciantes e moradores, foi inaugurada pela PMERJ, em janeiro de 2011 a primeira cabine blindada da região, que fica localizada na Av Cesário de Mello, que é um ponto de interseção entre os bairros, pois ali se inicia a Estrada de Sepetiba, Estrada da Pedra e a Rua Felipe Cardoso que é a antiga entrada do bairro de Santa Cruz, e início do Caminho Imperial (também chamado Caminho dos Jesuítas, Caminho das Minas, Estrada Real de Santa Cruz e Estrada Imperial de Santa Cruz), via que após a independência do Brasil (1822), passou a ligar o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista à Fazenda Imperial de Santa Cruz, sendo usualmente percorrido pelo imperador e pela sua família. Atualmente onde todo o fluxo de automóveis passa, tanto para quem circula entre os bairros, quanto para quem vem da Barra da Tijuca com destino a Região da Costa Verde. O policiamento desde então funciona de forma permanente trazendo mais segurança para a localidade.
Então podemos afirmar que o povoamento pelos portugueses das “Terras de Piracema”, como os indígenas da época, nomeavam Santa Cruz, começou ali no “Curral Falso”.