sábado, 13 de maio de 2017

Atleta paralímpico morador de Vila Kennedy em Bangu é exemplo de superação

Gyan Sebastião Macedo de 21 anos joga tênis de mesa, o famoso “Ping-Pong”, profissionalmente

Gyan ficou em 1º lugar no Campeonato Nacional de Tênis de Mesa Paralímpico 2016, que foi realizado no Park Shopping em Campo Grande-RJ. foto: arquivo pessoal
O mesa-tenista banguense começou a praticar esportes como: futebol, futsal e atletismo aos 7 anos e não parou mais, aos 14, através de um convite feito pelo técnico Carlos Max Prado da Associação de Apoio às Pessoas com Deficiência da Zona Oeste (ADEZO), conheceu o tênis de mesa, esporte que pratica profissionalmente até hoje. Gyan disputa o campeonato estadual de tênis de mesa e outras competições, onde conquistou títulos importantes e posições de destaque sendo campeão dos jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro – SMEL – Jacarepaguá/RJ – 2012, Campeão da VII Etapa Estadual de Tênis de Mesa Paralímpico - SESC S.J. Meriti/RJ – 2015, Campeão do V Circuito de Tênis de Mesa FTMERJ – Park Shopping (Campo Grande)/RJ – 2016, Atleta aprovado na 1ª Detecção de Talentos Paralímpicos 2012 - São Paulo-SP – CBTM, entre outros. 

Hoje busca entrar na disputa do campeonato Brasileiro da modalidade, mas esbarra na falta de patrocínio. — Estou tentando disputar o Brasileiro, mas está difícil por conta da falta de patrocínio que hoje eu não tenho, mas ainda estou na busca — disse.

A falta de investimentos por parte de patrocinadores e a pouca visibilidade na mídia nacional são obstáculos ao qual a maioria dos atletas paralímpicos precisam superar como relata Jaílton Macedo, pai e apoiador do paratleta. 

— O atleta que não tem um “paitrocínio”, que é o pai patrocinador e incentivador; ele não cresce. Aqui na Zona Oeste temos a ADEZO que é uma associação que dá oportunidades para estes jovens. Eles são um segundo pai — explica.

— Não se divulga o tênis de mesa no Rio de Janeiro, no Brasil, a imprensa quase não fala na modalidade. Quase não há apoio por parte do Governo, das empresas privadas etc. Desta forma, fica complicado para eles. Hoje eu espero que haja mais divulgação por parte da mídia, e que este jovem alcance um lugar. Quanto mais divulgar mais vai crescer o esporte — desabafa o pai.

Gyan Sebastião Macedo atleta paralímpico morador da Zona Oeste. foto: arquivo pessoal
Gyan treina por 4 horas em três dias da semana, assim, já está se preparando para buscar a tão sonhada vaga nas Paralímpiadas de Tóquio no Japão em 2020. A inspiração dele vem do mesa-tenista profissional Hugo Calderano que já foi 1° colocado individual e por equipe nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (2015).

 — Eu estou fazendo de tudo para ir nas Olimpíadas de Tóquio, mas com a falta de patrocínio tudo fica difícil, eu estou correndo atrás de patrocínio e treinando bastante, não posso parar — esclarece o atleta banguense.

— Não desistam dos seus sonhos, por mais que eles demorem, um dia você vai alcançar. Faça de tudo. Acho que uma das piores coisas é uma pessoa desistir dos seus sonhos — aconselha.



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