A verdade sobre Santa Cruz, localidade que acolheu a família imperial em sua chegada ao Brasil.
Em dezembro deste ano (2014), amargaremos 21 anos de criação da área de proteção do patrimônio cultural de Santa Cruz.
As
APACS, como são conhecidas (áreas de proteção do ambiente cultural),
englobaram 405 imóveis em três categorias: tombados, preservados e
tutelados. Desta forma conseguiram congelar, engessar e museificar o
bairro, impedindo drasticamente, o seu crescimento.
Como
se isso não fosse suficiente, o poder público, ao invés de preservar
de fato e de direito tais imóveis, conforme determinação do decreto, o
que se vê é a sucumbência destes, pela ausência de fiscalização eficaz e
de estrutura funcional das secretarias responsáveis.
Nesta
matéria, viso tornar notória a minha indignação com a verdadeira
situação deste tão influente local, no qual teve os direitos de
evolução cerceados , tendo em vista o impedimento para a construção de
novos prédios.
Acabaram
com a praça Historiador Benecdito de Freitas e com a esperança de
realizar e relembrar o mais bonito desfile cívico do Estado do Rio de
Janeiro.
Entre
os problemas mencionados, cito a Casa do Sal, na rua Senador Camará, o
Palácio Horácio Lemos, na praça Marquês do Herval e a casa histórica
entre a Avenida Isabel, com a Rua Fernanda.
Vale ressaltar a degradante situação destes patrimônios que atualmente, são utilizados como abrigos para moradores de rua, para colocar placas de políticos, além de estarem infestados de insetos e roedores.
Segundo o decreto 12.524 de 9 de dezembro de 1993, não é possível uma nova construção, acima dos limites de altura dos imóveis em questão, no entanto, este fato só aconteceu para impossibilitar o crescimento do único shopping que temos no bairro.
Vale ressaltar a degradante situação destes patrimônios que atualmente, são utilizados como abrigos para moradores de rua, para colocar placas de políticos, além de estarem infestados de insetos e roedores.
Segundo o decreto 12.524 de 9 de dezembro de 1993, não é possível uma nova construção, acima dos limites de altura dos imóveis em questão, no entanto, este fato só aconteceu para impossibilitar o crescimento do único shopping que temos no bairro.
Empreendedores
são impedidos de investirem aqui por causa do decreto, porém, o
patrimônio histórico de Santa Cruz, sofre com a falta da ação do
governo. Continuo com a pergunta: quem ou o quê, poderá nos salvar?
Redação Oeste em Foco | Por Caram Nicolau Jorge
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