Era
11h30m da manhã do dia 14 de outubro de 2010, quando o Hospital Pedro
II, em Santa Cruz depois de uma explosão no transformador elétrico no
subsolo do edifício começou a pegar fogo. No momento do acidente, 190
pacientes estavam internados na unidade e foram transferidos para
outros hospitais. Começava então uma verdadeira revolução no
atendimento médico de urgência em nossa região.
Até
então sob responsabilidade do Governo do Estado, a unidade foi
transferida para a Prefeitura do Rio que iniciou a reforma da unidade
hospitalar com uma perspectiva de transforma-la numa unidade de
referência. A promessa do prefeito Eduardo Paes em todos os seus
discursos ao longo da obra em seu primeiro mandato como prefeito é de
que o hospital seria o "Santa Cruz D'Or" segundo suas palavras.
Realmente,
em 7 de junho de 2012, depois de quase dois anos de obras, o Hospital
Pedro II, abria as portas para a população totalmente reformado sob a
administração do município, numa região, em que 90 % dos quase 300 mil
moradores dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além
da nova fachada toda reformada, a capacidade de atendimento do
hospital foi ampliada para 600 atendimentos por dia. O número de leitos
oferecidos passou de 250 para 400. Três dos dez andares do prédio
foram destinados à pediatria e maternidade com capacidade de realizar
até 500 partos por mês. Um pavimento do hospital foi reservado para a
recuperação de pacientes queimados.
O
novo hospital passou a contar então com aparelhos para exames
clínicos, de alta e média complexidade. Os centros cirúrgicos são
equipados com painéis digitais para que os profissionais tenham
informações dentro e fora das salas. Para evitar um novo incêndio, foram
instalados detectores de fumaça em todos os andares. Possui um
sistema de ar-condicionado instalado em todos os pavimentos e, nos
corredores há televisores modernos.
Enfim,
uma unidade hospitalar bem equipada para atender às inúmeras
emergências que acontecem na região, cirurgias e exames, além da
maternidade. O novo Pedro II é muito elogiado pela população que tem
sido atendida com presteza e eficiência.
Entretanto, existe uma falha grave no hospital Pedro II: - não possui banco de sangue.
Em
nossa região acontecem muitos acidentes de trânsito e com
motociclistas. Esses pacientes que dão entrada na emergência com
politraumatismos, ou ainda, aqueles feridos por arma de fogo e outros
acidentes que provoquem grande perda de sangue, poderão vir a óbito
devido a esse detalhe. Muitas vidas podem ser perdidas por falta de uma
transfusão de emergência. Fomos informados de que o hospital só conta
com duas bolsas de sangue para as emergências.
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