segunda-feira, 22 de julho de 2013

Moderno e bem equipado, o Hospital Pedro II que deverá atender aos peregrinos da JMJ não possui banco de sangue


Hospital Pedro II
Era 11h30m da manhã do dia 14 de outubro de 2010, quando o Hospital Pedro II, em Santa Cruz depois de uma explosão no transformador elétrico no subsolo do edifício começou a pegar fogo. No momento do acidente, 190 pacientes estavam internados na unidade e foram transferidos para outros hospitais. Começava então uma verdadeira revolução no atendimento médico de urgência em nossa região.

Até então sob responsabilidade do Governo do Estado, a unidade foi transferida para a Prefeitura do Rio que iniciou a reforma da unidade hospitalar com uma perspectiva de transforma-la numa unidade de referência. A promessa do prefeito Eduardo Paes em todos os seus discursos ao longo da obra em seu primeiro mandato como prefeito é de que o hospital seria o "Santa Cruz D'Or" segundo suas palavras.

Realmente, em 7 de junho de 2012, depois de quase dois anos de obras, o Hospital Pedro II, abria as portas para a população totalmente reformado sob a administração do município, numa região, em que 90 % dos quase 300 mil moradores dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além da nova fachada toda reformada, a capacidade de atendimento do hospital foi ampliada para 600 atendimentos por dia. O número de leitos oferecidos passou de 250 para 400. Três dos dez andares do prédio foram destinados à pediatria e maternidade com capacidade de realizar até 500 partos por mês. Um pavimento do hospital foi reservado para a recuperação de pacientes queimados.

O novo hospital passou a contar então com aparelhos para exames clínicos, de alta e média complexidade. Os centros cirúrgicos são equipados com painéis digitais para que os profissionais tenham informações dentro e fora das salas. Para evitar um novo incêndio, foram instalados detectores de fumaça em todos os andares. Possui um sistema de ar-condicionado instalado em todos os pavimentos e, nos corredores há televisores modernos.

Enfim, uma unidade hospitalar bem equipada para atender às inúmeras emergências que acontecem na região, cirurgias e exames, além da maternidade. O novo Pedro II é muito elogiado pela população que tem sido atendida com presteza e eficiência.

Entretanto, existe uma falha grave no hospital Pedro II: - não possui banco de sangue.

Em nossa região acontecem muitos acidentes de trânsito e com motociclistas. Esses pacientes que dão entrada na emergência com politraumatismos, ou ainda, aqueles feridos por arma de fogo e outros acidentes que provoquem grande perda de sangue, poderão vir a óbito devido a esse detalhe. Muitas vidas podem ser perdidas por falta de uma transfusão de emergência. Fomos informados de que o hospital só conta com duas bolsas de sangue para as emergências.

Fonte: Portal Guaratiba

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