As obras para a montagem das estruturas dos Atos Centrais da Jornada Mundial da Juventude já começaram.
Os
palcos do Campus Fidei, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, e de
Copacabana, na Zona Sul da cidade, estão em fase inicial com a
construção da base e foram planejados de forma que o Papa Francisco
esteja sempre no ponto mais alto, garantindo a boa visibilidade para os
participantes.
No
palco central de Copacabana serão celebradas a Missa de Abertura, as
Boas-Vindas ao Papa e a Via-Sacra. Além deste, a orla da praia terá
mais 13 palcos, cada um com 100 m², onde serão encenadas as estações
dos mistérios da Paixão de Cristo na sexta-feira, 26 de julho. Estes
palcos-estações começam a ser montados na próxima semana.
O
projeto dos palcos dos Atos de Copacabana é do diretor artístico da
JMJ, Abel Gomes. Ele conta que a inspiração foi o contorno irregular
das montanhas do Rio de Janeiro. “Eu diria que este altar (central) é
uma grande escultura de 4mil m²”, disse.
São
quatro plataformas circulares de alturas diversas unidas por uma bela
escadaria. No meio, uma rampa de acesso que permite a entrada de
papamóvel do Sumo Pontífice. E atrás um grande telão de 15m de altura e
61m de largura. O palco, de 70m de largura, 60m de profundidade e 30m
de altura, tem capacidade para até 1mil pessoas.
Já
o palco central do Campus Fidei, onde serão presididas pelo Papa a
Vigília de Oração e a Missa de Envio, tem 3mil m². O arquiteto João
Uchôa explica que o projeto foi inspirado nas catedrais góticas. De
acordo com ele, as catedrais foram construídas no final da Idade Média e
marcaram um novo tempo na Igreja.
“As
catedrais tem peças lindas. Como a JMJ é um movimento jovem, a gente
achou que seria uma boa imagem para expressá-la. É um elemento plástico
e simbólico”, explicou.
A
estrutura conta com uma grande cruz de ferro revestida de dourado de
33m de altura, que faz referência à idade de Cristo. Duas torres
frontais de 14m formam a imagem de duas mãos postas em oração. Atrás da
estrutura, foram dispostas 360 torres brancas em forma de ciclorama
que remete a imagem de um grande órgão, semelhante aos que eram tocados
nas antigas igrejas.
Abaixo
do palco, que tem capacidade para 750 pessoas, fica as sacristias do
Papa e do arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, e os
camarins dos artistas e autoridades convidadas. As estruturas serão
finalizadas na primeira quinzena de julho.
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