No
dia 2 de junho, o Batalhão Escola de Engenharia (BEsE), de Santa Cruz,
realizou a demonstração, em terra e em meio aquático, da viatura M3.
Fabricada por uma empresa alemã, a equipagem representa o que há de mais
avançado em termos de transposição de rio obstáculo, podendo ser
utilizada com portada ou ponte, pela união de diversos módulos, atuando
não apenas em operações militares como também em apoio à Defesa Civil em
caso de calamidades.
A
montagem de uma ponte com 100 metros de comprimento pode levar de 15 a
25 minutos para uma tropa adestrada. A M3 tem capacidade de carga de 85
toneladas para viatura sobre lagarta e 132 toneladas para viatura sobre
rodas. Mais módulos podem ser acrescidos formando pontes flutuantes de
extensão variável. Na demonstração realizada no BEsE, dois módulos
formaram uma portada. Devido à capacidade anfíbia e operação fora da
estrada, a equipagem M3 pode, de uma forma rápida, deslocar-se para
regiões de desastres e calamidades públicas. O Exército Brasileiro
estuda a aquisição dessa viatura.
A
versatilidade da M3 baseia-se no fato de ser uma viatura anfíbia, com
velocidade de deslocamento em estrada como viatura de 80 km/h e
autonomia de 750 km, acompanhando assim tropas blindadas, mecanizadas ou
motorizadas. Para a navegação, a equipagem conta com dois hidrojatos, a
exemplo do que ocorre com jetskis, evitando as desvantagens de hélices
rotativas. Ela realiza deslocamentos frontais, laterais e faz giro de
360°, facilitando a manobra de carregamento e descarregamento, como
demonstrado com uma viatura cascavel. A autonomia para navegação é de
seis horas e meia, sendo previsto o recompletamento dos tanques de
combustível ainda com ela montada enquanto ponte ou portada, caso seja
necessário.
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