sexta-feira, 3 de maio de 2013

Crianças da Reta do João XXIII se machucam em rampa de projeto esportivo

Moradores dos Conjuntos Guandu, Liberdade e Miécimo da Silva reclamam que algumas crianças andam se machucando em uma rampa que compõe o conjunto arquitetônico de um dos projetos do "Instituto Bola pra Frente", em Santa Cruz.
Segundo relatos o projeto que começou como uma esperança de novos tempos, através do esporte, foi perdendo forças e patrocínio, e hoje se tornou motivo de preocupação na região.  No último dia 23 de abril, uma menina veio acidentar na rampa, onde as crianças brincam sem nenhuma restrição.

O lugar conta com um campo de futebol comunitário que mede 22m  x 16m (doado por Greenfields), a nova casa da Homeless World Cup Brazil (OCAS), espaços para formação e torneios. Funciona como uma superfície para jogos e reuniões, além de ser um imã visual criando um centro de interação da comunidade. Novas adições no espaço serão para o comércio de produtos. As instalações, para os jogadores e para comunidade, incluem vestiários, salas de descanso, um espaço de encontro e acesso a água limpa. A fim de reduzir o custo operacional e o grande impacto econômico, o projeto utiliza materiais e métodos locais, ventilação natural, sombreamento e estratégias de resfriamento, bem como a captação de águas pluviais, sistemas de purificação para fornecer água limpa.
Líderes comunitário tem tentado contatos com  o Instituto Bola Pra Frente, para arrumarem uma solução para este problema.
O Instituto Bola Pra Frente, iniciativa do tetracampeão mundial de futebol Jorginho, foi inaugurado em 29 de junho de 2000. Situado em uma área de 11.570m², o Bola Pra Frente atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, na faixa etária de 6 a 17 anos. Na busca por um placar social justo, o Bola Pra Frente oferece oportunidade de promoção social por meio do esporte, educação, arte e cultura e qualificação profissional.
Em treze anos de existência, o Bola Pra Frente criou e consolidou uma metodologia própria, que está se tornando uma Tecnologia Social. Esta metodologia amplia o conceito de “craque” para habilidades reconhecidas não apenas no esporte, mas principalmente em outros núcleos em que a criança e o adolescente estão inseridos: a família, a escola e a comunidade.

O Bola Pra Frente utiliza o fascínio do futebol e a imagem do atleta consagrado para atrair seu público beneficiário e transformar vidas. Para o Instituto, o futebol é mais do que um esporte: é uma linguagem lúdica universal, que traduz as contradições humanas, possibilitando a construção de valores em uma perspectiva de promoção social.

Levando a educação para o campo e o esporte para a sala de aula, o Instituto implementou o programa Esporte em Ação Social, que possui um conjunto de projetos que perseguem o mesmo objetivo: promover, através do esporte educacional, atividades sócio-educativas que permitam o desenvolvimento pleno e harmonioso das crianças e adolescentes atendidos, tornando-os agentes transformadores da sociedade.

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