Sete
meses após ser inaugurado, o BRT Transoeste já apresenta problemas na
pista, como buracos, lombadas e remendos. Durante a viagem, os
passageiros sentem o desconforto. Em sete meses de operação, a pista
lisa e marrom se transformou num corredor expresso cheio de remendos.
Até o canteiro central foi destruído em alguns pontos.
Os
passageiros não reclamam só dos buracos. Nos horários de maior
movimento, a superlotação é grande. Os riscos também são visíveis às
margens da pista expressa. Há trechos da ciclovia em que placas de
sinalização atrapalham o percurso.
Segundo
a prefeitura, 80 mil pessoas viajam no BRT diariamente entre a Barra
da Tijuca e Santa Cruz. O tempo de percurso foi reduzido pela metade. A
obra foi orçada em R$ 900 milhões.
De
acordo com o engenheiro civil Antônio Eulálio, houve falhas no projeto
da pista. Segundo ele, o asfalto pode ter sido prejudicado pelo
sistema de drenagem. "Eles deram tratamento ao BRT como uma rua e não é.
É uma pista de trafego intenso de grande desgaste e numa região de
baixada, sujeita a inundação e ondulações, devido a acomodação do
terreno ao longo do tempo”, destacou o engenheiro.
A
prefeitura informou que já solicitou à empresa responsável pelas obras
do BRT Transoeste que realize imediatamente os reparos necessários.
Sobre os buracos perto da estação Mato Alto.
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