Ônibus menores que os Ligeirões saem das estações e chegam até os bairros.
Na
zona oeste do Rio de Janeiro, quem passa pelas estações Magarça, Pingo
D’Água e Mato Alto costuma ver, em pontos próximos, ônibus equipados
com ar-condicionado e com o mesmo padrão de cores do BRT Transoeste.
São as chamadas Linhas Alimentadoras, que ligam os bairros periféricos
às estações, facilitando a vida de quem usa o sistema diariamente.
Desde
que foi implementado, em julho deste ano, o número de ônibus
alimentadores vem aumentando gradativamente no Transoeste. Várias linhas
que antes faziam um trajeto mais longo foram seccionadas, ou seja,
tiveram seu percurso diminuído, deslocando-se somente até a estação mais
próxima e no interior dos bairros. Com isso o passageiro ganhou tempo e
conforto.
Os
usuários sentem a mudança e não escondem a satisfação de gastar menos
tempo em deslocamento. “A linha alimentadora melhorou demais a minha
vida. Graças a ela, chego mais rápido no trabalho e em casa e pago
somente uma passagem. E ainda vou sentada e no ar-condicionado”,
comemora a vendedora Carla Rocha Farias, moradora do Jardim Maravilha.
Além
da economia de tempo, contribui para o sucesso dos ônibus
alimentadores o fato de não cobrarem tarifa adicional para quem utiliza o
Bilhete Único. De acordo com o coordenador regional de transportes da SMTR, Marcos Tognozzi, 95% da demanda de passageiros do BRT e das linhas alimentadoras utiliza o cartão.
“Há
uma série de combinações que o passageiro pode fazer diariamente. De
casa até a estação mais próxima ele utiliza a Linha Alimentadora; no
meio do percurso, o BRT; e na outra ponta, caso seu local de destino
não seja próximo da estação, uma nova Linha Alimentadora. Tudo isso
pagando apenas R$ 2,75”, explica Tognozzi.
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