Foto do bolo da festa de aniversário do Cesarão no ano de 2011
Visando homenagear o transcurso do Dia
das Mães, dos 445 anos do Bairro de Santa Cruz (1567 - 2012) e dos 31 anos da
inauguração do Conjunto Dr Otacílo Câmara, “Cesarão”, considerado o maior
Conjunto Habitacional da América Latina, o Centro de Integração Sementes do
Amanhã estará fazendo uma grande festa no dia 13 de maio, no Campo de Futebol do Bolinha (Rua 2) com o apoio da Prefeitura do Rio de
Janeiro, da Secretaria de Cultura e de diversas instituições públicas e
privadas.
O evento contará com ação social, projeto “Domingo no Parque”,
apresentações culturais, musicais, de ballet, de jazz, de artes marciais,
gincanas, brinquedos coletivos para as crianças, stand´s e oficinas diversas,
concurso cultural batalha do passinho e batalha do MC´S, distribuição de rosas
para todas as mulheres presentes e cultos religiosos.
Entre as atrações estarão: Roda de pagode com o “Grupo BOM GOSTO”,
Grupo Funk “GAIOLA DAS POPOZUDAS, Banda “MONOBLOCO”, Grupo Folclórico “JUNINA
CAZUMBÁ”, Grupo de Pagode “PURA MOTIVAÇÂO”, Bloco Carnavalesco “ARRASTÃO DO
CESARÃO”, apresentação de equipe de som, e muito mais...
O "Dia das Mães"
O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. No Cesarão é primeira vez que se faz uma festa coletiva para homenager todas as mães no seu dia.
O "Dia das Mães"
O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. No Cesarão é primeira vez que se faz uma festa coletiva para homenager todas as mães no seu dia.
O “CESARÃO”
Sendo
considerado o maior Conjunto Residencial da América Latina, o “Cesarão” fica a 90 Km de distância do Centro
do Rio de Janeiro.
O conjunto
residencial Octacílio Câmara passou a chamar-se “Cesarão”, como uma analogia a
grande imponente construção a beira da Avenida Cesário de Melo, nome dado em
homenagem a um antigo morador de Santa Cruz, cujo nome era Júlio Cesário de
Melo, um dos primeiros médicos que atendiam a população carente do local, que
foi também Senador da República.
Antigos
moradores contam que a área onde nasceu o conjunto era uma imensa chácara com
plantações de laranjas. Com o passar dos anos, a área foi abandonada por seus
antigos donos, e com isso tornou-se uma tapera, um lugar de difícil acesso.
No Cesarão
foram construídas 5.667 casas. Hoje, esse número dobrou, pois em quase todas as
casas foram construídas outras nos fundos, para cima; enfim, de vários modos,
visando atender o crescimento das famílias locais.
As primeiras
construções foram no início do ano de 1979. As casas tinham padrões diferentes:
embrião (sala, cozinha e banheiro) para funcionário de baixa renda; casa
(quarto, cozinha, sala e banheiro) e apartamento duplex (2 quartos, sala, cozinha
e banheiro) para funcionários de média renda.
No ano de
1980, foram entregue as chaves para as famílias, e no mês de maio de 1981 foi
inaugurado o conjunto. Devido ao tamanho da área, o Conjunto foi dividido por
setores, 1, 2 e 3. O primeiro setor fica por trás da Paróquia Nossa Senhora da
Glória, começa na Rua 43 e vai até a Av. Marginal; o segundo setor começa na
Av. Marginal 2 e vai até o Canal 1; o terceiro setor começa no canal 2 e vai
até a entrada da Vila Paciência (Comunidade do Aço).
Os moradores
vieram de diversos lugares do Rio de Janeiro, cada um trazendo sua cultura e
seu jeito de ser. Hoje o Cesarão tem cerca de 80.000 habitantes.
Os 445 anos do Bairro de Santa Cruz (1567 -
2012)
Monumento alusivo ao 4º Centenário de Santa Cruz
Santa Cruz
é um extenso e populoso bairro de classe, média-baixa, situado na Zona Oeste da
cidade do Rio de Janeiro, o mais distante da região central da cidade. Cortado
pelo ramal Santa Cruz da malha ferroviária urbana de passageiros da região
metropolitana do Rio de Janeiro, possui uma paisagem bastante diversificada,
com áreas comerciais, residenciais e industriais.
Desde a
instalação do Porto de Itaguaí, é uma localidade em franco desenvolvimento.
Possui 445 anos de história, estando nela preservados importantes
monumentos. É, porém, um local de contrastes. É um dos bairros mais populosos,
e ao mesmo tempo, devido a sua vasta área territorial, um dos menos densamente
povoados; possui um distrito industrial, mas em sua paisagem ainda impera
muitas áreas inexploradas.
Ponte dos Jeusítas
Hoje a Real
Fazenda de Santa Cruz, que no passado abrigou os jesuítas e a família Real é conhecida como Bairro de Santa Cruz. Nome
dado como, conforme consta na obra rara intitulada História da Imperial fazenda de
Santa Cruz publicada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,
de autoria de José de Saldanha da Gama que foi um dos superintendentes da
fazenda, em 1860, os jesuítas colocaram uma grande cruz de madeira, pintada de
preto, encaixada em uma base de pedra sustentada por um pilar de granito. Este cruzeiro
deu nome à Santa Cruz em 30 de dezembro de 1567.
Mais tarde, já
durante o Império, o cruzeiro foi substituído por outro de dimensões menores e
atualmente existe uma cruz no mesmo local, porém esta é uma réplica erigida
pelo Exército Brasileiro.
Fonte Wallace
Pouco a pouco,
Santa Cruz foi se transformando, com palacetes, solares, estabelecimentos comerciais,
ruas e logradouros. Resistindo ao tempo e à ação criminosa dos homens, muitos
desses locais ainda se mantêm de pé, atestando a importância histórica deste
bairro. O Palacete Princesa Isabel, o Marco Onze, a Fonte Wallace, o
Hangar do Zeppelin e tantos outros, são exemplos.
Celebrar sua
criação e valorizar nossa história, nossa maior riqueza, nossa herança cultura. Santa Cruz é
além de um sítio histórico é o próprio legado do tempo do império no Brasil.
Antecedentes
Antes da chegada dos europeus à
América, a região conhecida hoje como Santa Cruz era povoada por aldeias de
povos da família linguística Tupi-guarani, que chamavam o local de Piracema
(muito peixe).
Após o Descobrimento do Brasil,
com a chegada dos colonizadores portugueses à baía da Guanabara, a vasta região
da baixada de Santa Cruz e montanhas vizinhas, foi doada a Cristóvão Monteiro,
da Capitania de São Vicente por Martim Afonso de Sousa em janeiro de 1567, como
recompensa aos serviços prestados durante a expedição militar que expulsou
definitivamente os franceses da Guanabara. O mesmo mandou construir logo em
seguida um engenho de açúcar e uma capela no local conhecido como Curral
Falso, iniciando o povoamento das terras pelos portugueses.
A Companhia de Jesus
Sede
da Antiga Fazenda de Santa Cruz, Palácio Real e Imperial
Com o
falecimento do titular das terras, a sua esposa, dona Marquesa Ferreira, doou
aos padres da Companhia de Jesus a parte das terras de Cristóvão que lhe
tocava.
Estes
religiosos, ao agregarem estas terras a outras sesmarias, constituíram um
imenso latifúndio assinalado por uma grande cruz de madeira: a Santa Cruz. Em
poucas décadas, a região compreendida entre a barra de Guaratiba, o atual
município de Mangaratiba, até Vassouras, no sul do atual estado do Rio de
Janeiro, integrava a poderosa Fazenda de Santa Cruz, a mais desenvolvida
da Capitania do Rio de Janeiro nesta época,contando com milhares de escravos,
cabeças de gado, e diversos tipos de cultivos, manejados com técnicas avançadas
para a época.
Entre as
edificações, hoje com valor histórico, contam-se igrejas e um convento, ambos
ricamente decorados. Uma dessas obras remanescentes é a chamada Ponte do Guandu
ou Ponte dos Jesuítas. Na verdade uma ponte-represa, que foi erguida em 1752,
com a finalidade de regular o volume das águas das enchentes do rio Guandu.
Atualmente, esse monumento permanece com a sua estrutura original quase
inalterada, sendo um patrimônio histórico, artístico e arquitetônico tombado
pelo IPHAN.
Outra
iniciativa dos dirigentes da Fazenda de Santa Cruz, no plano da cultura,
foi a fundação de uma escola de música, de uma orquestra e de coral, integrados
por escravos, que tocavam e cantavam nas missas e nas festividades, quer na
fazenda, quer na capital da Capitania. Considera-se, por essa razão, que Santa
Cruz foi o berço da organização instrumental e coral do primeiro conservatório
de música no Brasil.
Passa pelas
terras da Fazenda de Santa Cruz a trilha que no período colonial ligava
a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro ao sertão: o Caminho dos Jesuítas,
posteriormente denominado Caminho das Minas, e posteriormente ainda, Estrada
Real de Santa Cruz. O seu percurso estendia-se até ao porto de Sepetiba,
onde se embarcava com destino à cidade de Parati, de onde partia a antiga Estrada
Real.
Diante da
expulsão dos jesuítas dos domínios de Portugal e suas colônias, em 1759 por
ação do Marquês de Pombal, o patrimônio da Companhia de Jesus (e a Fazenda
de Santa Cruz) reverteu para a Coroa.
A Família Real
Imperador
no mirante, observando a paisagem da Fazenda
de Santa Cruz
Com o
banimento dos jesuítas do Brasil, o patrimônio da Fazenda de Santa Cruz
passou a se subordinar aos Vice-reis. Após um período de dificuldades
administrativas, sob o governo do Vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa, a fazenda
voltou a conhecer um período de prosperidade.
No início do século
XIX, com a Chegada da Família Real ao Brasil (1808) e o seu estabelecimento no Rio
de Janeiro, a fazenda foi escolhida como local de veraneio. Desse modo, o
antigo convento foi adaptado às funções de paço real - Palácio Real de Santa
Cruz.
Sentindo-se
confortável na Real Fazenda de Santa Cruz, o Príncipe Regente
prolongava a sua estada por vários meses, despachando, promovendo audiências
públicas e recepções a partir da mesma. Nela cresceram e foram educados os
príncipes Dom Pedro e Dom Miguel.
Por iniciativa
do soberano português foram trazidos da China cerca de cem homens encarregados
de cultivar chá, no sítio hoje conhecido como Morro do Chá. Durante
quase um século essa atividade foi produtiva e atraiu o interesse de técnicos e
visitantes, tal o pioneirismo de sua implantação no Brasil. O chá colhido em Santa Cruz era de
excelente qualidade e, por isso, a sua produção era integralmente
comercializada.
Em 15 de julho de 1818 foi fundada a Vila de São Francisco Xavier de Itaguaí,
da qual Santa Cruz se torna termo. D. João VI despediu-se de Santa Cruz em 1820,
para retornar à metrópole portuguesa.
O Primeiro Reinado
Marco
Imperial
Após o
regresso de Dom João VI a Portugal, o Príncipe-Regente D. Pedro continuou
constantemente a presente em
Santa Cruz, passando sua lua-de-mel com a Imperatriz
Leopoldina (1818) nesta fazenda, transformando o Palácio Real em Palácio Imperial.
No contexto da
Independência do Brasil, antes de iniciar a histórica viagem da Independência,
o príncipe-regente deteve-se em
Santa Cruz, onde aconteceu uma reunião no dia 15 de agosto de
1822, com a presença de José Bonifácio, para estabelecer as suas bases. Ao
regressar, antes de seguir até a cidade, comemorou a Independência do Brasil na
fazenda.
O Segundo Reinado
Dom Pedro I,
abdicou do trono, mas os seus filhos continuaram a manter presença constante na
Fazenda Imperial de Santa Cruz. Desde cedo, Dom Pedro II e as
princesas promoviam concorridos bailes e saraus no Palácio Imperial.
Deve-se
destacar também que a durante todo o período entre 1808 e 1889, Santa Cruz foi
um dos bairros cariocas com suas paisagens mais retratados por viajantes
estrangeiros como o francês Jean-Baptiste Debret, o austríaco Thomas Ender, a
inglesa Maria Graham e outros. A gravura que serve de ilustração para este
texto é um exemplo, sendo de autoria do pintor belga Benjamin Mary, que foi o
primeiro embaixador da Bélgica no Brasil, pintada em novembro de 1837. A figura é prova
documental de que o Mirante de Santa Cruz constituía um local visitando pelos
imperadores, na qual é possível ver além do antigo Palácio Imperial, Dom Pedro
II com apenas 14 anos de idade apreciando a vista da fazenda.
Palacete
Princesa Isabel
No ano de 1833
o curato Fazenda Nacional de Santa Cruz por decreto foi
desligado do termo de Vila de Itaguaí e passou a ser do termo da cidade do Rio
de Janeiro, atendendo aos anseios da população local.
Em Santa Cruz foi assinada
a lei, pela Princesa Isabel que dava alforria a todos os escravos do Governo
Imperial. A promulgação
da lei foi assistida por ilustres convidados como o Visconde do Rio Branco e o Conde
d'Eu.
Santa Cruz,
por sua posição político-econômica e, sobretudo estratégica (frente para o mar
e fundos para os caminhos dos sertões de Minas) foi uma das primeiras
localidades do país a se beneficiar com o sistema de entrega em domicílio de
cartas pelo correio. Em 22 de novembro de 1842 foi inaugurada a primeira
agência dos Correios do Brasil a adotar este serviço. Também foi o local
escolhido pelo imperador para a instalação da primeira linha telefônica da América
do Sul, entre o Paço de São Cristóvão e o de Santa Cruz.
Em 1878 foi
inaugurada a estação de trem e no final de 1881, D. Pedro II inaugurou o Matadouro
de Santa Cruz, tido como o mais moderno do mundo à época, que era servido por
um ramal da estrada de ferro e abastecia de carne toda a cidade do Rio de
Janeiro. Também, devido ao gerador que atendia ao matadouro, Santa Cruz foi o
primeiro bairro do subúrbio a ter iluminação elétrica. D. Pedro II também inaugurou o primeiro
telefone da Fazenda.
A República
Depois da Proclamação
da República, Santa Cruz perdeu muito do seu prestígio. Mas, sanados alguns
problemas, logo atraiu imigrantes estrangeiros, que muito contribuíram com a
economia do bairro. Os árabes e os italianos foram os responsáveis pela
expansão do comércio local,e os japoneses pelo desenvolvimento da agricultura.
Hangar
do Zeppelin (Base Aérea de Santa Cruz), um dos últimos hangares para zeppelins
existentes no mundo.
Durante o
governo Getúlio Vargas, na década de 1930, a região de Santa Cruz passou por
profundas transformações, com obras de saneamento que objetivavam a valorização
das terras, com a recuperação da salubridade e do dinamismo econômico, a partir
da criação das Colônias Agrícolas. Em 1938 vieram as primeiras famílias
japonesas, não diretamente do Japão, mas sim de Mogi das Cruzes (SP), para
ocuparem os lotes do recém criado Núcleo Colonial e implementarem novas
experiências na agricultura. Os lotes eram distribuídos pelas estradas Reta
do Rio Grande e Reta de São Fernando, e eles, logo que chegaram,
puseram de imediato mãos nas terras, já tendo produzido naquele mesmo ano após
apenas três meses de trabalho, quantidade significativa de alimentos. A produção
era tão grande que abastecia toda a cidade do Rio de Janeiro, conferindo a
Santa Cruz o título de "celeiro" do Distrito Federal.
À época foi
construído ainda, na região, um hangar para os dirigíveis Zeppelin, o Hangar do
Zeppelin. A construção encontra-se tombada pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desde 1998, recebendo a inscrição de
tombamento no 550.
Com o intenso
desenvolvimento do Rio de Janeiro, ocorrendo em todas as direções, foi
inaugurada, em 1975, a
Zona Industrial, fomentando fortemente a urbanização do bairro. Nela estão
localizados os três importantes distritos industriais de Santa Cruz, Paciência
e Palmares, onde se encontram em pleno funcionamento a Casa da Moeda do Brasil,
Cosigua (Grupo Gerdau), Valesul, White Martins, Glasurit e a Usina de Santa
Cruz, uma das maiores termelétricas a óleo combustível da América Latina, com
capacidade instalada de 950 MW.
No começo da década
de 1980, foram construídos diversos conjuntos habitacionais pela Companhia
Estadual de Habitação (CEHAB) que aumentaram consideravelmente a população
do bairro, dando-lhe características de bairro dormitório.
Atualidade
Santa Cruz
hoje é um bairro em franco crescimento. Possui um comércio bem desenvolvido,
várias agências bancárias e inúmeras e diversificadas lojas. Possui um sistema
educacional que atende satisfatoriamente à demanda e o Hospital Municipal Dom
Pedro II recentemente modernizado pela prefeitura e especializado no tratamento
de queimados. Além de duas grandes
unidades militares da Forças Armadas: o Batalhão Escola de Engenharia e a Base
Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior
complexo de combate da Força Aérea Brasileira; a Cidade das Crianças Leonel
Brizola, que funciona como Parque Temático da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro (possuindo inclusive um planetário), destinado, em especial, às
crianças e adolescentes, e importantes monumentos históricos e culturais.
Foram
instalados, especialmente nas proximidades da Avenida João XXIII, vários empreendimentos industriais de peso, especialmente a Companhia Siderúrgica do
Atlântico (CSA), que modificou a paisagem e dinamizou a economia do
bairro. Está programado para entrar em funcionamento uma fábrica de
turbo-geradores de energia para plataformas marítimas até o fim de 2012, um
investimento de US$ 60 milhões da britânica Rolls-Royce Energy. Até 2016 será instalado num
terreno de 570 mil m² no distrito industrial o novo centro de processamento de
vacinas e biofármacos da Fiocruz, que terá investimentos de R$ 800 milhões,
onde serão fabricadas 600 milhões de doses de vacina por ano. Está prevista a visita do papa Bento XVI a
Santa Cruz durante a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.
Também se
caracteriza como um bairro proletário, em que coexistem diversos problemas como
dificuldades de transporte, falta
de saneamento adequado em certos pontos, aumento crescente da população,
aumento da violência na região e problemas ambientais sérios.
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