O
Centro de Arte e Dança (CAD) de Campo Grande tem razões de sobra para
comemorar seus dez anos de atividades em favor da dança.
Elas
se materializam através do bem sucedido no destino de muitos de seus
alunos, que após frequentarem suas aulas viram as portas do mundo da
dança se escancararem em prestigiados palcos, como o do Miami City
Ballet Scholl, a terceira maior escola de dança dos Estados Unidos.
Reconhecida como uma das mais prestigiadas instituições do gênero na
cidade do Rio de Janeiro, o CAD foi decisivo na vida de gente como a
bailarina Beatriz Tosta, que depois de aprovada para uma audição na
Miami School, em 2008, integra hoje a prestigiada companhia Petersburg
Ballet Theatre, da Pensilvânia, nos EUA.
Dirigido
pela bailarina e coreógrafa Alice Arja, o CAD oferece aulas a partir da
dança infantil. Segundo a proprietária Luciene Bachur, a partir dos
sete as crianças iniciam o trabalho técnico específico, mas antes disso
elas já podem iniciar, dando os primeiros passos.
Os
bons resultados obtidos pelo CAD, que o tornaram uma referência
nacional em termos de dança no Brasil, segundo a avaliação que vem do
exterior, não é um feito de pouca relevância, afinal, o país ainda não
alcançou uma tradição na profissionalização da atividade. Apesar disso,
Luciene Bachur vê com otimismo o destino da dança em território nacional
em razão da popularização da atividade. "Com a globalização, a maior
divulgação da dança nos meios de comunicação e a realização de projetos
sociais na área muitas crianças já vêm para a escola por vontade
própria. O ballet hoje não é mais arte de elite", diz Luciene. É, de
fato, uma significativa mudança de hábito num país em que, até pouco
tempo atrás, ingressar numa escola de dança era privilégio e vontade
quase que exclusivos de pais das classes média e média alta.
Fonte: O Amarelinho
Fonte: O Amarelinho
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