sábado, 14 de abril de 2012

Rolls-Royce anuncia que trará especialistas e técnicos estrangeiros para sua fábrica em Santa Cruz

A indústria nacional de óleo e gás reclama que falta tecnologia, fornecedor e mão de obra especializada para atender à demanda no País com prazos adequados, preços competitivos e qualidade internacional. A produção local é exigência da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas, sem rede local à altura do desafio das águas profundas do pré-sal, contratar no Brasil muitas vezes é mais caro que no exterior.
'O mercado brasileiro hoje não tem capacidade para atender à demanda necessária no curto prazo', afirma Maurício D'Andrea, da Cameron, uma das fornecedoras de válvulas para a Petrobrás. 'Vai ter uma hora que a indústria vai ser impactada com prazo e preço', completa o gerente de conteúdo local Aguinaldo Cruz. A ANP determina índices de conteúdo local de 55% a 65% para as petroleiras durante a fase de desenvolvimento em águas profundas. Para vencer as limitações de mão de obra, a Rolls-Royce está trazendo especialistas estrangeiros para servir como multiplicadores em sua fábrica em Santa Cruz (RJ). Também usará técnicos estrangeiros para treinar e melhorar o desempenho de seus fornecedores.

A Rolls-Royce Energy, uma das maiores empresas mundiais no fornecimento de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar, e encontra-se em fase de implantação de mais uma unidade do grupo no Brasil: uma fábrica de turbo-geradores de energia para plataformas marítimas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, até o fim do ano que vem. O empreendimento significa um investimento de US$ 60 milhões.

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