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O Cabo PM Frank, teria abordado a vitíma na Rua Moranga, sub bairro São Jorge. |
“A gente estava na esquina da
casa dela caminhando para chegar em casa, ele passou, desceu do carro
com a carteira de polícia na mão e com a pistola na outra mão. Ele
mandou ela entrar no carro e mandou eu ficar de cara para a parede e
que se eu olhasse para trás ele ia dar um tiro na minha cara”, conta
o namorado da vítima.
Quando o carro partiu, o rapaz ligou para o irmão da vítima. “Eu vim
desesperado querendo achar a minha irmã. Peguei meu carro e fui correndo
o bairro todinho procurando um carro preto. Aí achei pertinho da minha
casa”, contou o rapaz, irmão da vítima.
Dois
policiais militares que foram chamados pelo namorado da vítima chegaram
ao local. A jovem foi retirada do carro e o sequestrador levado para a
delegacia. Segundo testemunhas, o policial em nenhum momento foi
algemado e, antes mesmo do registro da ocorrência ser feito, ele
desapareceu.
A delegada Eliane
Villar informou que Frank Cimar saiu pela porta da frente. Ela abriu
sindicância para saber se agentes da delegacia facilitaram a fuga. Os
dois policiais que fizeram a prisão vão responder por favorecimento
pessoal. “Os policiais militares em momento algum ficaram na escolta
dele. A escolta tem que ficar desde o momento em que aborda, que prende
a condução daquela lavratura do flagrante, até o término”, diz a
delegada.
Depois que o policial
militar fugiu da delegacia, ele foi até a casa da vítima e ameaçou os
familiares dela que estavam lá. Disse que, se a investigação sobre o
caso prosseguir, ele voltaria e mataria todo mundo.
“Ele
ameaçou a minha família toda. Ele apareceu do nada, fez essa covardia e
foi embora”, conta o irmão da jovem. “Um cara deste vai ficar solto?
Ainda suja uma farda, que ele deveria honrar, ele está sujando. Quero
Justiça”, diz o namorado.
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