Embora com aulas, há algo de diferente na rotina de algumas escolas
municipais da região. Com 3.925 professores a menos somente no mês de
fevereiro, profissionais estão sendo remanejados. Há um caso até de
diretora em sala de aula. Um esforço para que a baixa no número de
professores não se reflita no desempenho dos alunos.
Em Campo Grande, as escolas municipais Presidente Nereu Ramos e Castro Alves já convivem com a nova realidade.
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No dia 14 de março, a Nereu precisava de oito professores para ter um
funcionamento normal, por exemplo — denuncia Eva de Jesus, diretora do
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) da Regional V.
Mesmo com a carência, os alunos não perdem aulas. Profissionais das salas de leitura estão assumindo as turmas.
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Sei que não é a professora dela, mas pelo menos é uma substituta e
minha filha não precisa voltar para casa — diz a mãe de uma aluna da
escola Nereu Ramos, que preferiu não se identificar.
A Secretaria
municipal de Educação informou que, entre janeiro e abril, convocou
3.710 novos professores, além dos 17.056 que chamou desde 2009. Mas a
crise continua.
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