Ações com efetivo 25% maior já estão sendo feitas em Santa Cruz, Realengo, Campo Grande, Leopoldina e Penha a partir de amanhã. Na semana que vem, chegam ao interior
As operações Lei Seca no Rio ganharam reforço de 25% em seu efetivo, o que propiciou a extenção das blitzes à Santa Cruz, Realengo, Campo Grande, Leopoldina, Penha, e municípios do interior.
A informação foi dada ontem pelo coordenador da Operação Lei Seca no
Rio, major Marco Andrade. “O número de agentes passará de 200 para 250. Moradores desses bairros há muito vinham pedindo as ações”.
No interior, os municípios de Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Macaé,
Búzios, Araruama, Angra dos Reis, Resende, Barra Mansa e outros dois
ainda não divulgados também terão blitzes da Lei Seca. As ações serão em
parceria com as prefeituras, que entrarão com equipamentos, como
reboques.
No úlmtimo feriadão foram feitas 32
operações de fiscalização e 20 educativas. Todas as operações são feitas em
horário e local surpresas.
LEI MAIS DURA EM VOTAÇÃO
Projeto de lei na Câmara de Deputados que endurece a Lei Seca vai a
votação dia 11. O texto do deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ) permite
que exame clínico, testemunhas e até vídeos possam ser usados como prova
de embriaguez. O texto foi protocolado no dia em que o Superior
Tribunal de Justiça manteve bafômetro e exame de sangue como únicas
formas de atestar embriaguez ao volante. Só nova lei pode ampliar as
provas.
Operação terá site e Twitter
A Operação Lei Seca, do governo do estado, terá site
próprio, página no Facebook e Twitter oficiais. A página principal na
Internet será www.operacaoleisecarj.rj.gov.br. A ideia é usar os canais
como ferramentas para informar sobre prevenção de acidentes, direção
segura, divulgar resultados das ações de fiscalização e anunciar
campanhas.
Segundo o major Marco Andrade, coordenador das ações, em três anos de
operações Lei Seca, foram abordados 714.711 motoristas e 59.568, ou
seja, 8,3% deles, flagrados embriagados. A estatística, segundo Andrade,
foi sendo reduzida ao longo do período, já que no primeiro ano de
ações, o número chegava a 30%.
Ainda de acordo com o coordenador, 52.120 motoristas se recusaram a
fazer o teste do bafômetro, 58.006 habilitações foram apreendidas e
640.999 testes de bafômetro foram aplicados.
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