João
Batista - Conselheiro do Cepag, Alexandre Pantaleão - Assuntos
Institucionais do CEPAG, Vereador Adilson Pires e Neli Cabral -
Presidente do CEPAG
Convidado pelo CEPAG - Centro de Estudos Pesquisa e Ações de
Guaratiba, o Vereador Adilson Pires, lider do Governo na Câmara, veio
ontem (30/07) à Guaratiba prestar contas de seu mandato e esclarecer à
população sobre questões relativas às ações da Prefeitura na região.
Sendo porta voz da Prefeitura na Câmara, o vereador pode esclarecer com
propriedade e conhecimento de causa algumas dúvidas e questões
levantadas pelos moradores que compareceram à assembléia promovida pelo
CEPAG no Espaço Apicuns na Rua Belchior da Fonseca em Pedra de
Guaratiba.
No
sexto mandato como vereador pelo PT, o político que sempre foi
oposição, tornou-se aliado do governo de Eduardo Paes ao ver seu
partido apoiar o Prefeito na última eleição. Esclareceu que a principal
meta da Prefeitura e seu principal foco está na Saúde e Transporte.
Como projeto de saúde, a Prefeitura conta com as Clínicas da Família,
PSF - Posto de Saúde da Família e UPAs - Unidades de Pronto Atendimento,
cujo objetivo é aliviar os atendimentos nas emergências da rede
hospitalar. Esclareceu que a população sendo atendida nas demandas
básicas e tendo o acompanhamento conveniente de doenças como hipertensão
e diabetes certamente precisará menos dos atendimentos emergenciais
nos hospitais. Adiantou que o Hospital Pedro II em Santa Cruz,
reformado, deverá ser reaberto em dezembro, inclusive com novas
especialidades médicas. Esclareceu que a Transoeste será também um
fator que irá melhorar o atendimento médico à população, tendo em vista
que facilitará o acesso de médicos especialistas às clínicas e
hospitais da região que normalmente moram na Zona Sul e Barra da
Tijuca.
Com relação ao transporte disse:
- "Estamos participando de um momento histórico não só por conta das
Olimpíadas e da Copa, mas pela inversão de enormes capitais em projetos
pela cidade. No último mandato de Cesar Maia o orçamento era de 12
bilhões de reais, hoje estamos orçando obras no valor de 18 bilhões de
reais."
-
"A construção da Linha Amarela foi um projeto que de certa forma
incentivava o transporte individual, no caso da Transoeste e
Transcarioca, estamos priorizando o transporte de massa e como solução
temos o BRT e a integração com o Metro e Supervia", completou o vereador.
Esclareceu
que algumas iniciativas da Prefeitura como a redução de imposto para
os "Call Centers" (Telemarketing) de 5% para 2% deverá criar 37 mil
empregos na cidade e o Projeto do Porto Maravilha deverá revitalizar a
área portuária do Rio com um custo baixíssimo tendo em vista a inversão
de capital privado sob a forma dos CEPACs - Certificados de Potencial
Adicional de Construção, que começarão a ser negociados pela Prefeitura
agora no segundo semestre. "O objetivo do Porto Maravilha é atrair mais turistas para a cidade criando dessa forma dezenas de milhares de novos empregos", completou.
Alguns
moradores da comunidade do Piraquê preocupados com uma possível
remoção questionaram o vereador se existe algum projeto da Prefeitura
nesse sentido que possa ameaçar parte dos três mil moradores da área.
Adilson Pires esclareceu que segundo a Lei Orgânica do Município do Rio
de Janeiro, no seu Artigo 486, não há remoção de moradores; sempre que
possível é feita a realocação na mesma região e esse processo sempre
requer muito diálogo. Acrescentou que a região vai ser muito
desenvolvida e que os moradores podem sonhar com melhores condições de
vida para o Piraquê. Alertou ainda que a Câmara de Vereadores é a
casa do povo e que a população pode procurá-lo ou a qualquer vereador
se houver necessidade.
Moradores
da Estrada do Mato Alto denunciaram que as indenizações estão sendo
realizadas pela Carioca Engenharia e não pela Prefeitura e que os
processos para desapropriação dos imóveis devem ser investigados,
segundo integrantes da diretoria do CEPAG presentes à reunião, já
existe uma ação no Ministério Público sobre essa prática. O Sr.
Jobert, morador da Estrada do Mato Alto atingido pelas obras de
alargamento da estrada não se conforma com o valor de R$ 34 mil
oferecido pela empresa e acusa a Prefeitura de desalojar sua família que
mora há mais de 40 anos no local sem uma justa indenização.
Fonte: Portal Guaratiba
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