sábado, 6 de agosto de 2011

Líder do Governo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro visita Guaratiba

João Batista - Conselheiro do Cepag, Alexandre Pantaleão - Assuntos Institucionais do CEPAG, Vereador Adilson Pires e Neli Cabral - Presidente do CEPAG
Convidado pelo CEPAG - Centro de Estudos Pesquisa e Ações de Guaratiba, o Vereador Adilson Pires, lider do Governo na Câmara, veio ontem (30/07) à Guaratiba prestar contas de seu mandato e esclarecer à população sobre questões relativas às ações da Prefeitura na região. Sendo porta voz da Prefeitura na Câmara, o vereador pode esclarecer com propriedade e conhecimento de causa algumas dúvidas e questões levantadas pelos moradores que compareceram à assembléia promovida pelo CEPAG no Espaço Apicuns na Rua Belchior da Fonseca em Pedra de Guaratiba.
No sexto mandato como vereador pelo PT, o político que sempre foi oposição, tornou-se aliado do governo de Eduardo Paes ao ver seu partido apoiar o Prefeito na última eleição. Esclareceu que a principal meta da Prefeitura e seu principal foco está na Saúde e Transporte. Como projeto de saúde, a Prefeitura conta com as Clínicas da Família, PSF - Posto de Saúde da Família e UPAs - Unidades de Pronto Atendimento, cujo objetivo é aliviar os atendimentos nas emergências da rede hospitalar. Esclareceu que a população sendo atendida nas demandas básicas e tendo o acompanhamento conveniente de doenças como hipertensão e diabetes certamente precisará menos dos atendimentos emergenciais nos hospitais. Adiantou que o Hospital Pedro II em Santa Cruz, reformado, deverá ser reaberto em dezembro, inclusive com novas especialidades médicas. Esclareceu que a Transoeste será também um fator que irá melhorar o atendimento médico à população, tendo em vista que facilitará o acesso de médicos especialistas às clínicas e hospitais da região que normalmente moram na Zona Sul e Barra da Tijuca.
Com relação ao transporte disse: - "Estamos participando de um momento histórico não só por conta das Olimpíadas e da Copa, mas pela inversão de enormes capitais em projetos pela cidade. No último mandato de Cesar Maia o orçamento era de 12 bilhões de reais, hoje estamos orçando obras no valor de 18 bilhões de reais."
- "A construção da Linha Amarela foi um projeto que de certa forma incentivava o transporte individual, no caso da Transoeste e Transcarioca, estamos priorizando o transporte de massa e como solução temos o BRT e a integração com o Metro e Supervia", completou o vereador.
Esclareceu que algumas iniciativas da Prefeitura como a redução de imposto para os "Call Centers" (Telemarketing) de 5% para 2% deverá criar 37 mil empregos na cidade e o Projeto do Porto Maravilha deverá revitalizar a área portuária do Rio com um custo baixíssimo tendo em vista a inversão de capital privado sob a forma dos CEPACs - Certificados de Potencial Adicional de Construção, que começarão a ser negociados pela Prefeitura agora no segundo semestre. "O objetivo do Porto Maravilha é atrair mais turistas para a cidade criando dessa forma dezenas de milhares de novos empregos", completou.
Alguns moradores da comunidade do Piraquê preocupados com uma possível remoção questionaram o vereador se existe algum projeto da Prefeitura nesse sentido que possa ameaçar parte dos três mil moradores da área. Adilson Pires esclareceu que segundo a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, no seu Artigo 486, não há remoção de moradores; sempre que possível é feita a realocação na mesma região e esse processo sempre requer muito diálogo. Acrescentou que a região vai ser muito desenvolvida e que os moradores podem sonhar com melhores condições de vida para o Piraquê. Alertou ainda que a Câmara de Vereadores é a casa do povo e que a população pode procurá-lo ou a qualquer vereador se houver necessidade.
Moradores da Estrada do Mato Alto denunciaram que as indenizações estão sendo realizadas pela Carioca Engenharia e não pela Prefeitura e que os processos para desapropriação dos imóveis devem ser investigados, segundo integrantes da diretoria do CEPAG presentes à reunião, já existe uma ação no Ministério Público sobre essa prática. O Sr. Jobert, morador da Estrada do Mato Alto atingido pelas obras de alargamento da estrada não se conforma com o valor de R$ 34 mil oferecido pela empresa e acusa a Prefeitura de desalojar sua família que mora há mais de 40 anos no local sem uma justa indenização.

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