Na pior chacina ocorrida na história recente do Brasil, o papel de
policiais militares do Rio de Janeiro foi imprescindível para estancar o
já trágico banho de sangue. O então sargento Márcio Alexandre Alves, o
cabo Ednei da Silva, e o cabo Denilson Francisco de Paula, compunham a
guarnição que adentrou ao colégio em que crianças estavam sendo mortas a
tiros, no Realengo, Rio de Janeiro.
Segundo relato d...o
sargento Márcio, Wellington, autor do massacre, disparou duas vezes
contra o policial, que reagiu, atingindo-o no abdômen. Posteriormente, o
criminoso se matou.
São várias as possibilidades de desdobramento para uma ação como esta:
os policiais poderiam ter sido atingidos, possibilitando a continuidade
do massacre; o disparo do sargento poderia ter atingido algum inocente
etc. Segundo a polícia técnica, o atirador ainda possuía 66 cartuchos
não deflagrados, o que nos dá a dimensão do que poderia acontecer caso
os policiais militares não atuassem.
Atualmente, Alves é Subtenente na Policia Milita e continua lotado ma
mesma Unidade Policial, Batalhão de Polícia Rodoviária - BPRV.
Os policiais, são, sim, heróis. Heróis do cotidiano, que apareceram no
pior morticínio que o Brasil já assistiu. Outros deles há,
desvalorizados e ocultos, esperando não precisar de dores, sangue nem
choro para que sejam lembrados e entendidos em seu heroísmo.
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