A chefe da Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, identificou
os cinco mortos durante a operação da Coordenadoria de Recursos
Especiais (Core) na favela do Rola em Santa Cruz, na Zona Oeste,
ocorrida em 16 de agosto do ano passado. O vídeo da ação mostra agentes
da Core forjando um auto de resistência na favela. Dos mortos, dois não
tinham antecedentes criminais: Douglas Vinicius da Silva, de 22 anos, e
Silas Rosa Guimarães, de 26. Já Ewerton Luis da Cruz Neves, de 25 anos,
tem passagem por tráfico; Paulo Serra de Souza Caetano, de 25, tem
anotação por furto qualificado, e Adalberto Santos da Silva, de 27, tem
passagem por homicídio.
Segundo Martha, as imagens geradas na
operação não tinham protocolo que regulamentava sua visualização e, por
isso, ela não teve conhecimento do vídeo.
- Amanhã será publicado
no boletim interno da Polícia Civil uma portaria regulamentando o uso, a
coleta e o armazenamento dessas imagens, tanto ao vivo quanto após as
operações.
O delegado Fernando Veloso, subchefe operacional da
Polícia Civil, afirmou que a metralhadora MAG usada na operação tem
calibre compatível com as armas utilizadas pelas forças de segurança no
Rio de Janeiro.
- O emprego do armamento não é novidade. A arma
foi cedida pela Polícia Federal e tem calibre compatível com operações
desse tipo.
O vídeo, divulgado pelo EXTRA no sábado, mostra
agentes da Core, após matarem os supostos bandidos, levando os cadáveres
de um lugar para o outro e até mesmo socorrendo um deles. Não é
possível ver, em momento algum disparos feito da terra em direção à
aeronave.
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