Membros do CEPAG que compareceram para Audiência
A cada dois anos, sem outra opção, comparecemos às urnas para
exercer nosso dever e nosso direito de votar. São vários candidatos que
se apresentam com propostas próprias ou colhidas com a população.
Alinhavam sua plataforma política, elaboram planos de trabalho e juram
se aproximar ao máximo de uma linha de conduta ilibada.Pois bem! Escolhemos nossos candidatos e os elegemos para que nos representem, da maneira que nos prometeram durante a campanha e da melhor maneira possível segundo as necessidades, impeditivos e rituais das respectivas casas legislativas ou nos seus gabinetes do poder executivo, sempre de uma forma transparente e honesta.
Durante a campanha eleitoral, eles, os candidatos, são vistos amiúde por todos e são totalmente acessíveis e solícitos. Porém quando essa festa da democracia termina, termina com ela a nossa acessibilidade aos eleitos.
O descaso é tão grande que na quinta-feira-feira dia 09 do mês corrente estava agendada e divulgada nos boletins oficiais uma audiência pública na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que trataria de assuntos ligados à organização e realização da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) que será realizada na região de Guaratiba.
Membros do CEPAG - Centro de Estudos Projetos e Ações de Guaratiba tomaram o rumo da cidade e enfrentaram a longa distância e trânsito pesado até o centro do Rio. Queriam tomar conhecimento do que estava sendo proposto para a região e exercer o legítimo direito de cidadão, quem sabe opinando e sugerindo ações que pudessem ajudar neste momento tão importante em nossas vidas.
Afinal iremos receber na porta de nossas casas nada menos que dois milhões de pessoas de todos os cantos do Brasil e do mundo. Qual não foi nosso espanto quando fomos informados que a audiência havia sido cancelada. Ora! Foram quase três horas de viajem para nada, e o mais sério é que com isso ficou nítido que aqueles que nos representam tem a total certeza de que os eleitores não estão nem aí para o que está acontecendo na casa legislativa.
Dessa experiência aprendemos que devemos ser críticos o suficiente na hora de votar para não delegarmos nosso direito àqueles que nos apresentam falsas propostas.
Fonte: Portal Guaratiba
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